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Saúde
Terça - 28 de Março de 2006 às 08:37

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A distribuição dos medicamentos têm sido feita regularmente aos pacientes soropositivos cadastrados, explica a gerente do Programa de DST/Aids do Estado, Marlene Lopes Plaster. A maior preocupação está na conscientização para que usem o medicamento conforme a prescrição médica. "Muitos levam o suficiente para 30 dias mas acabam fazendo o fracionamento por conta própria e voltam depois de 2 meses".

Com a interrupção o tratamento fica prejudicado. A imunidade do paciente cai e surgem as doenças oportunistas.

A coordenadora cita que existem pacientes que usam o coquetel anti-aids há mais de 10 anos e nunca apresentaram os sintomas da doença. Outros, por não cumprirem a risca o tratamento, desenvolvem a doença, com risco de morte.

Para conscientizar os pacientes sobre a responsabilidade no tratamento, amanhã, às 8 horas, será retomado o trabalho do Grupo de Adesão, equipe técnica composta de médicos, psicólogos e voluntários.

Embora seja um problema mundial, integrantes de movimentos da sociedade civil não escondem a preocupação com a proposta de fracionamento na distribuição. Nos últimos 2 anos, portadores do HIV têm passado por esse problema co frequência. "O que muda é o remédio e a causa do problema", afirma Mário Scheffer, do grupo Pela Vida. Ele argumenta que o fracionamento traz ao paciente grande angústia e pode desestimular a continuidade do tratamento.(SR)





Fonte: A Gazeta

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