Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Terça - 28 de Março de 2006 às 08:25
Por: Marcondes Maciel

    Imprimir


A 26ª Exposição e Encontro do Centro-Oeste de Supermercados (Expo-Ecos), evento aberto no último domingo e que se encerra hoje, deverá gerar uma comercialização de R$ 10 milhões em negócios entre varejistas, atacadistas e distribuidores. A previsão é da Associação dos Supermercadistas de Mato Grosso (Asmat), que aposta no sucesso da feita por conta da ótima participação de expositores. No total, são 100 empresas e a expectativa é atrair pelo menos três mil visitantes por dia no recinto da feira, o Centro de Eventos do Pantanal.

A expectativa dos organizadores é realizar a melhor feira do Centro-Oeste. No último evento Expo-Ecos, realizado há quatro anos em Cuiabá, a movimentação atingiu R$ 7 milhões. Para este ano, está previsto um incremento de 42% no volume de negócios.

O evento conta com a participação de conferencista que estão tratando de temas como concorrência, proteção do patrimônio das empresas, os desafios do século 21 e de que forma lucrar evitando desperdícios.

“Será uma feira em que os participantes terão oportunidade de conhecer as novidades e inovações tecnológicas no setor”, diz o presidente da Asmat, Altair Magalhães, lembrando que o Salão da Agroindústria, com expectativa de reunir 30 empresas de pequeno porte, será o diferencial da Expo-Ecos em relação à edição da última feira realizada em Cuiabá, em 2002.

“Os pequenos produtores terão oportunidade de apresentar seus produtos diretamente aos supermercados da região Centro-Oeste a custo zero, já que foram subsidiados pelo governo do Estado”, lembrou.

Altair Magalhães defende a criação de cinturões verdes na Baixada Cuiabana, bem como a implantação de uma central de abastecimento nos moldes do Ceasa, para a comercialização da produção regional. “Hoje temos apenas dois cinturões em toda a Baixada Cuiabana. É muito pouco para Cuiabá, que ainda compra 90% dos seus hortifrutigranjeiros em São Paulo”, conta o presidente da Asmat.

Ele acredita que com a criação dos cinturões verdes e de um central de distribuição, os preços dos hortifrutigranjeiros para o consumidor final poderão ter uma queda nas gôndolas dos supermercados. “O setor de laticínio também precisa de investimentos para que possamos agregar a nossa produção e gerar mais empregos no setor. Se o governo fizer a sua parte e também participar da cadeia produtiva, em breve podemos ser auto-suficientes nesta área”, prevê Magalhães.

CRESCIMENTO – Altair Magalhães lembrou que 2006 será uma boa oportunidade de crescimento para os supermercadistas. Segundo ele, o ano passado não foi bom para o setor devido ao desaquecimento do agronegócio (retração no setor madeireiro e baixos preços das commodities, como soja, algodão e arroz, além da carne).

Este ano, contudo, o cenário é diferente -- “teremos páscoa no mês de abril, Copa do mundo e eleições” -- e o setor tem tudo para crescer. A Asmat aposta em crescimento de 3% em relação ao ano passado.

O presidente da Asmat informou que o faturamento do setor supermercadista de Mato Grosso foi de R$ 1,5 bilhão em 2005, com a arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do setor atingindo a cifra de R$ 137 milhões.





Fonte: Diário de Cuiabá

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309449/visualizar/