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Onda de roubos assusta moto-taxistas
O número de motos roubadas (com uso de violência) e furtadas na Grande Cuiabá está assustando quem optou por esse meio de transporte para ir ao trabalho, escola ou como fonte de renda, como os moto-taxistas.
Somente no último final de semana, três motoqueiros foram vítimas de assalto à mão armada e outros quatro não encontraram suas motos nos locais onde as deixaram estacionadas.
De novembro de 2005 até a primeira quinzena deste mês, 132 roubos e furtos de motos de moto-taxistas foram contabilizados pela polícia na Grande Cuiabá, o que dá a média de quase uma por dia.
Ano passado, entre janeiro e dezembro, 131 pessoas tiveram suas motos furtadas. O índice de assaltos não foi diferente: 130 motoqueiros ficaram sob a mira de armas para entregar suas motos.
O carpinteiro José de Souza Paixão, de 55 anos, teve de entregar ao assaltante a moto que ainda está pagando. Ele, que há pouco mais de dois meses trabalha como moto-taxista, sofreu o assalto na madrugada de sábado, no bairro CPA IV.
Paixão conta que fazia uma viagem do centro para o bairro CPA IV. Um rapaz, que deve ter pouco mais de 18 anos, contratou os serviços de José Paixão. Quando chegou no local indicado, atrás da Escola Estadual Dione Augusta, o rapaz o rendeu.
“Ele apontou uma pistola para minha cabeça e ordenou que descesse da moto”, relatou o moto-taxista. Além da motocicleta, o assaltante ainda levou o aparelho de telefone celular. Paixão diz que pediu ajuda à polícia pelo telefone de emergência (190), mas não foi atendido. “Resolvi ir seguir a pé até o terceiro Batalhão da PM, que fica a umas quatro quadras do local do assalto”, completou.
Entretanto, mesmo com as buscas que uma equipe da PM fez pelo bairro e comunidades vizinhas não conseguiu recuperar sua moto. Ontem pela manhã, José Paixão conversou com um homem pelo telefone celular roubado.
Ele diz que ligou para fazer um teste, verificar se alguém mantinha o aparelho em uso. Para surpresa do moto-taxista, o “sujeito” pediu R$ 1 mil para devolver a moto.
Paixão diz que comprou a moto em 60 meses e ainda tem uma dívida de mais 40 de parcelas do financiamento (prestação de R$ 135). O ex-carpinteiro diz que ingressou na atividade de moto-taxista porque teve problemas de saúde e não poderia mais exercer a profissão antiga.
Na semana passada, o presidente da Associação dos Moto-Taxistas do Estado de Mato Grosso, Isaías Sara, se reuniu com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, o comandante da Polícia Militar, coronel Leovaldo Sales, o diretor geral da Polícia Civil, Romel Luiz dos Santos, além da delegada Vera Rotilde, para pedir maior repressão ao roubo de motos.
Sara quer a ajuda da polícia para fazer uma campanha de conscientização dos moto-taxistas porque, segundo ele, os motoqueiros têm medo de denunciar os assaltantes e serem envolvidos nos roubos.
Somente no último final de semana, três motoqueiros foram vítimas de assalto à mão armada e outros quatro não encontraram suas motos nos locais onde as deixaram estacionadas.
De novembro de 2005 até a primeira quinzena deste mês, 132 roubos e furtos de motos de moto-taxistas foram contabilizados pela polícia na Grande Cuiabá, o que dá a média de quase uma por dia.
Ano passado, entre janeiro e dezembro, 131 pessoas tiveram suas motos furtadas. O índice de assaltos não foi diferente: 130 motoqueiros ficaram sob a mira de armas para entregar suas motos.
O carpinteiro José de Souza Paixão, de 55 anos, teve de entregar ao assaltante a moto que ainda está pagando. Ele, que há pouco mais de dois meses trabalha como moto-taxista, sofreu o assalto na madrugada de sábado, no bairro CPA IV.
Paixão conta que fazia uma viagem do centro para o bairro CPA IV. Um rapaz, que deve ter pouco mais de 18 anos, contratou os serviços de José Paixão. Quando chegou no local indicado, atrás da Escola Estadual Dione Augusta, o rapaz o rendeu.
“Ele apontou uma pistola para minha cabeça e ordenou que descesse da moto”, relatou o moto-taxista. Além da motocicleta, o assaltante ainda levou o aparelho de telefone celular. Paixão diz que pediu ajuda à polícia pelo telefone de emergência (190), mas não foi atendido. “Resolvi ir seguir a pé até o terceiro Batalhão da PM, que fica a umas quatro quadras do local do assalto”, completou.
Entretanto, mesmo com as buscas que uma equipe da PM fez pelo bairro e comunidades vizinhas não conseguiu recuperar sua moto. Ontem pela manhã, José Paixão conversou com um homem pelo telefone celular roubado.
Ele diz que ligou para fazer um teste, verificar se alguém mantinha o aparelho em uso. Para surpresa do moto-taxista, o “sujeito” pediu R$ 1 mil para devolver a moto.
Paixão diz que comprou a moto em 60 meses e ainda tem uma dívida de mais 40 de parcelas do financiamento (prestação de R$ 135). O ex-carpinteiro diz que ingressou na atividade de moto-taxista porque teve problemas de saúde e não poderia mais exercer a profissão antiga.
Na semana passada, o presidente da Associação dos Moto-Taxistas do Estado de Mato Grosso, Isaías Sara, se reuniu com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, o comandante da Polícia Militar, coronel Leovaldo Sales, o diretor geral da Polícia Civil, Romel Luiz dos Santos, além da delegada Vera Rotilde, para pedir maior repressão ao roubo de motos.
Sara quer a ajuda da polícia para fazer uma campanha de conscientização dos moto-taxistas porque, segundo ele, os motoqueiros têm medo de denunciar os assaltantes e serem envolvidos nos roubos.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309454/visualizar/
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