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Terça - 28 de Março de 2006 às 08:17
Por: Adelmo Tartari

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Pelo menos 200 veículos ficaram atolados no último domingo na da BR-163, no vizinho Estado do Pará, a 70 quilômetros de Guarantã do Norte. Com a interrupção das chuvas durante o dia, os carros menores e caminhões leves foram puxados por um trator de esteira, mediante o pagamento de uma taxa que variava de R$ 20 a R$ 100. As carretas, a maioria carregada com madeiras e que vinha do Norte do Pará, permaneceram toda a noite nos atoleiros.

Num dos atoleiros, a 100 metros do portão da Base Aérea do Cachimbo, quatro carretas engatadas uma na outra por meio de um cabo de aço tentavam retirar um tremião de dentro de um buraco de cerca de um metro de profundidade. “Não é possível sofrer tanto em frente ao portão do nosso Exército. Nós sabemos que aí, no quartel, tem um trator de esteira muito potente, guardado há mais de 20 dias. E essa máquina é da empreiteira encarregada de conservar a rodovia. Estou há dois dias sofrendo para andar dois quilômetros”, afirmou Vanderlei Matoso, 32, motorista de uma empresa de transporte de Cascavel (PR).

“Levamos até 30 dias para fazer um trajeto de quatro dias se a BR estivesse conservada. Já estamos sem dinheiro, a comida é dividida entre os motoristas. Estamos abandonados”, afirmou Orlando Bochenek, 54, também de Cascavel.





Fonte: Diário de Cuiabá

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