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Falsos inspetores faziam extorsão
Policiais da Delegacia Regional de Várzea Grande desarticularam um esquema de seqüestro e extorsão de empresários que levavam adolescentes para motéis. Três adultos estão envolvidos no caso.
A quadrilha usava as garotas como “isca”. Na saída do motel, os empresários eram rendidos e levados para uma espécie de cativeiro. Lá, eram obrigados a pagar o resgate. Caso contrário, a família iria saber que ele estava saindo com prostitutas adolescentes.
Para intimidar as vítimas, os três se passavam por policiais civis. Mas na verdade trabalhavam no poder Judiciário, na função de inspetores de menores do Juizado da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá. Pelo crime, os policiais chefiados pelo delegado Elias Daher prenderam o inspetor de menores Elifran da Silva e Silva, de 28 anos. Dois supostos cúmplices, os ex-inspetores Edmilson Pereira da Silva e Anaiss Santos da Silva, ainda não foram localizados.
De acordo com o delegado, apenas uma vítima registrou queixa. “Trata-se de um empresário que, para ser libertado, teve que pagar R$ 10 mil. De início, o bando queria R$ 100 mil, mas aceitou reduzir o valor. A quadrilha ainda algemava as vítimas”, explicou.
O fato ocorreu no dia 3 deste mês. O empresário estava no motel com uma adolescente, na região do Posto Zero. Na saída, acabou rendido pelo bando e levado até uma casa. Para se livrar dos bandidos, negociou o pagamento de R$ 10 mil em parcelas. Entregou R$ 1.600 em dinheiro e dois cheques: um no valor de R$ 4.400 e outro de R$ 4.500. Este último depositado na conta corrente da namorada de Elifran. O primeiro cheque acabou numa factoring.
Conforme o delegado, no dia 4, o empresário registrou queixa na Corregedoria Geral da Polícia Civil. Até então, a vítima acreditava estar diante de policiais civis. O corregedor Paulo Varella encaminhou o caso para a Delegacia Regional de Várzea Grande.
“Então, descobrimos que não se tratava de policiais civis, mas de inspetores de menores. Começamos a trabalhar e hoje (ontem) chegamos aos autores”, explicou.
Elifran foi preso em sua casa, no bairro Santa Rosa II, em Cuiabá. Os cúmplices, por sua vez, conseguiram escapar ao cerco – eles não estavam em casa, no centro de Várzea Grande. Para prender o bando, a Delegacia Regional contou com a ajuda de policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE). Na Delegacia, Elifran negou a participação no crime. Limitou-se a dizer que é inocente.
Os três foram indiciados pelo crime de extorsão seguido de seqüestro, que prevê uma pena de oito a 15 anos de prisão. Eles estão com a prisão temporária decretada por 30 dias pela juíza da 4a Vara Criminal de Várzea Grande Antônia Siqueira Rodrigues.
Daher não conseguiu localizar as duas adolescentes que fazem parte do bando. Elas serão ouvidas para explicar qual o papel delas na quadrilha. Uma das suspeitas é que recebiam dinheiro para levar as vítimas até os motéis.
A quadrilha usava as garotas como “isca”. Na saída do motel, os empresários eram rendidos e levados para uma espécie de cativeiro. Lá, eram obrigados a pagar o resgate. Caso contrário, a família iria saber que ele estava saindo com prostitutas adolescentes.
Para intimidar as vítimas, os três se passavam por policiais civis. Mas na verdade trabalhavam no poder Judiciário, na função de inspetores de menores do Juizado da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá. Pelo crime, os policiais chefiados pelo delegado Elias Daher prenderam o inspetor de menores Elifran da Silva e Silva, de 28 anos. Dois supostos cúmplices, os ex-inspetores Edmilson Pereira da Silva e Anaiss Santos da Silva, ainda não foram localizados.
De acordo com o delegado, apenas uma vítima registrou queixa. “Trata-se de um empresário que, para ser libertado, teve que pagar R$ 10 mil. De início, o bando queria R$ 100 mil, mas aceitou reduzir o valor. A quadrilha ainda algemava as vítimas”, explicou.
O fato ocorreu no dia 3 deste mês. O empresário estava no motel com uma adolescente, na região do Posto Zero. Na saída, acabou rendido pelo bando e levado até uma casa. Para se livrar dos bandidos, negociou o pagamento de R$ 10 mil em parcelas. Entregou R$ 1.600 em dinheiro e dois cheques: um no valor de R$ 4.400 e outro de R$ 4.500. Este último depositado na conta corrente da namorada de Elifran. O primeiro cheque acabou numa factoring.
Conforme o delegado, no dia 4, o empresário registrou queixa na Corregedoria Geral da Polícia Civil. Até então, a vítima acreditava estar diante de policiais civis. O corregedor Paulo Varella encaminhou o caso para a Delegacia Regional de Várzea Grande.
“Então, descobrimos que não se tratava de policiais civis, mas de inspetores de menores. Começamos a trabalhar e hoje (ontem) chegamos aos autores”, explicou.
Elifran foi preso em sua casa, no bairro Santa Rosa II, em Cuiabá. Os cúmplices, por sua vez, conseguiram escapar ao cerco – eles não estavam em casa, no centro de Várzea Grande. Para prender o bando, a Delegacia Regional contou com a ajuda de policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE). Na Delegacia, Elifran negou a participação no crime. Limitou-se a dizer que é inocente.
Os três foram indiciados pelo crime de extorsão seguido de seqüestro, que prevê uma pena de oito a 15 anos de prisão. Eles estão com a prisão temporária decretada por 30 dias pela juíza da 4a Vara Criminal de Várzea Grande Antônia Siqueira Rodrigues.
Daher não conseguiu localizar as duas adolescentes que fazem parte do bando. Elas serão ouvidas para explicar qual o papel delas na quadrilha. Uma das suspeitas é que recebiam dinheiro para levar as vítimas até os motéis.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309507/visualizar/
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