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Fronteiras dos EUA apresentam falhas de segurança
Washington - Investigadores do Congresso dos EUA conseguiram introduzir em território americano, através das fronteiras com o México e o Canadá, uma quantidade de material radiativo que seria suficiente para fabricar duas bombas, durante testes de segurança.
Os testes foram desenvolvidos pelo Escritório de Supervisão do Governo (GAO, na sigla em inglês), braço investigativo do Congresso, e serão analisados nesta terça-feira em uma sessão no Senado.
Visando à reunião de hoje, a subcomissão de Segurança Nacional do Senado antecipou alguns dos detalhes da investigação, além de outros dois estudos sobre detectores de material radiativo.
As investigações, realizadas entre julho e dezembro de 2005, tiveram como objetivo detectar os pontos fracos na segurança das fronteiras dos Estados Unidos. Elas evidenciam que o material radiativo levado pelos agentes secretos nos pontos fronteiriços foi introduzido em território americano com documentação falsa.
Os funcionários do Congresso se apresentaram como empregados de uma empresa fantasma. O senador republicano Norm Coleman disse que os fatos demonstram que "a Comissão Nuclear Reguladora tem uma mente ´pré 11-9´ (anterior aos atentados nos EUA) em um mundo ´pós 11-9´", e que por isso "é preciso modernizar seus procedimentos de segurança".
A comissão é responsável pela supervisão da segurança de material e das centrais nucleares nos Estados Unidos.
No entanto, o porta-voz da Comissão, David McIntyre, negou as acusações e assinalou que após os atentados de 11 de setembro de 2001 "o tema da segurança foi de grande importância para nós".
McIntyre descartou a hipótese de o material introduzido ser suficiente para fabricar duas bombas.
O GAO também revela, em outro relatórios apresentados, que a instalação de detectores de material radiativo está demorando e custando mais que o previsto. A meta do Departamento de Segurança Nacional dos EUA de instalar 3.034 detectores no país antes de 2009 é "improvável", segundo o estudo.
Os testes foram desenvolvidos pelo Escritório de Supervisão do Governo (GAO, na sigla em inglês), braço investigativo do Congresso, e serão analisados nesta terça-feira em uma sessão no Senado.
Visando à reunião de hoje, a subcomissão de Segurança Nacional do Senado antecipou alguns dos detalhes da investigação, além de outros dois estudos sobre detectores de material radiativo.
As investigações, realizadas entre julho e dezembro de 2005, tiveram como objetivo detectar os pontos fracos na segurança das fronteiras dos Estados Unidos. Elas evidenciam que o material radiativo levado pelos agentes secretos nos pontos fronteiriços foi introduzido em território americano com documentação falsa.
Os funcionários do Congresso se apresentaram como empregados de uma empresa fantasma. O senador republicano Norm Coleman disse que os fatos demonstram que "a Comissão Nuclear Reguladora tem uma mente ´pré 11-9´ (anterior aos atentados nos EUA) em um mundo ´pós 11-9´", e que por isso "é preciso modernizar seus procedimentos de segurança".
A comissão é responsável pela supervisão da segurança de material e das centrais nucleares nos Estados Unidos.
No entanto, o porta-voz da Comissão, David McIntyre, negou as acusações e assinalou que após os atentados de 11 de setembro de 2001 "o tema da segurança foi de grande importância para nós".
McIntyre descartou a hipótese de o material introduzido ser suficiente para fabricar duas bombas.
O GAO também revela, em outro relatórios apresentados, que a instalação de detectores de material radiativo está demorando e custando mais que o previsto. A meta do Departamento de Segurança Nacional dos EUA de instalar 3.034 detectores no país antes de 2009 é "improvável", segundo o estudo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309514/visualizar/
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