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Antiga escola judaica é sede da Bienal de Berlim
BERLIM - A 4.ª Bienal de Berlim ocupa, até o dia 28 de maio, a antiga Escola Judaica de Meninas, localizada no bairro de Mitte, fechada pelos nazistas há mais de seis décadas.
A Bienal de Arte Contemporânea de Berlim, cuja primeira edição aconteceu em 1998, utiliza espaços poucos usuais (residências, uma igreja evangélica, antigos estábulos e inclusive um cemitério) da rua Auguststrasse, no centro da capital, para exibir as obras de 70 artistas internacionais de quatro gerações.
O Instituto de Arte Contemporânea KW e a Escola Judaica de Meninas, situados um em frente ao outro na mesma rua, são os espaços que concentram o maior número de obras da Bienal.
A escola abriu pela primeira vez suas portas 10 anos após seu último fechamento, em 1996, por falta de alunas.
A oportunidade de visitar um edifício tão carregado de história é, para muitos visitantes, mais interessante do que muitas das obras de arte contemporânea expostas.
A Escola Judaica de Meninas, um edifício de tijolos vermelhos coberto de pôsteres na entrada, foi construída entre 1927 e 1928 pelo arquiteto Alexander Beer. A escola foi inaugurada em 1930 e foi fechada pelos nazistas em 1942.
Nos tempos da República Democrática Alemã (RDA), a escola abrigou o Instituto Bertolt Brecht.
No seu interior, ainda é possível ver parte da mobília, os banheiros, os restos do papel que estava nas paredes, os mosaicos de cores da entrada e alguns trabalhos das alunas pendurados nas paredes.
Na antiga escola e agora sala temporária de exposições, os visitantes poderão conferir o vídeo Summer Lightning´s do russo Viktor Alimpiev, as telas de Michaël Borremans, o Dirty Room (três quartos cheios de terra) de Bouchet e os desenhos de Marcel van Eeden.
Também estarão expostas as bandeiras do búlgaro Pravdoliub Ivanov, a vídeo-instalação Farbtest, die Rote Fahne do alemão Felix Gmelin, as esculturas de Paloma Varga Weisz e a instalação Bang-Bang-Room do norte-americano e ex-Beatle Paul McCarthy.
O KW, situado em um dos edifícios mais antigos da rua, que data de 1794, exibe obras de impacto, como a série de fotografias coloridas do norte-americano Corey McCorkle, intitulada Spiritual Midwifery Rush. Nela, o artista procura mostrar o milagre do nascimento e o momento da separação entre mãe e filho através da imagem de uma mulher dando à luz no salão de sua casa.
O espaço também expõe obras de artistas conhecidos como a vídeo-instalação Rats and bats do norte-americano Bruce Neumann, que mostra um rato em um labirinto rodeado por seis monitores de televisão, ao mesmo tempo em que é projetada numa tela a imagem de um homem batendo um saco com um taco de beisebol.
Os curadores da 4.ª Bienal de Berlim são o artista italiano Maurizio Cattelan - que em 2004 provocou uma grande polêmica na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Sevilha (Biacs) com a escultura de uma criança enforcada -, o crítico de arte Massimiliano Gioni e a artista Ali Subotnick.
A Bienal de Arte Contemporânea de Berlim, cuja primeira edição aconteceu em 1998, utiliza espaços poucos usuais (residências, uma igreja evangélica, antigos estábulos e inclusive um cemitério) da rua Auguststrasse, no centro da capital, para exibir as obras de 70 artistas internacionais de quatro gerações.
O Instituto de Arte Contemporânea KW e a Escola Judaica de Meninas, situados um em frente ao outro na mesma rua, são os espaços que concentram o maior número de obras da Bienal.
A escola abriu pela primeira vez suas portas 10 anos após seu último fechamento, em 1996, por falta de alunas.
A oportunidade de visitar um edifício tão carregado de história é, para muitos visitantes, mais interessante do que muitas das obras de arte contemporânea expostas.
A Escola Judaica de Meninas, um edifício de tijolos vermelhos coberto de pôsteres na entrada, foi construída entre 1927 e 1928 pelo arquiteto Alexander Beer. A escola foi inaugurada em 1930 e foi fechada pelos nazistas em 1942.
Nos tempos da República Democrática Alemã (RDA), a escola abrigou o Instituto Bertolt Brecht.
No seu interior, ainda é possível ver parte da mobília, os banheiros, os restos do papel que estava nas paredes, os mosaicos de cores da entrada e alguns trabalhos das alunas pendurados nas paredes.
Na antiga escola e agora sala temporária de exposições, os visitantes poderão conferir o vídeo Summer Lightning´s do russo Viktor Alimpiev, as telas de Michaël Borremans, o Dirty Room (três quartos cheios de terra) de Bouchet e os desenhos de Marcel van Eeden.
Também estarão expostas as bandeiras do búlgaro Pravdoliub Ivanov, a vídeo-instalação Farbtest, die Rote Fahne do alemão Felix Gmelin, as esculturas de Paloma Varga Weisz e a instalação Bang-Bang-Room do norte-americano e ex-Beatle Paul McCarthy.
O KW, situado em um dos edifícios mais antigos da rua, que data de 1794, exibe obras de impacto, como a série de fotografias coloridas do norte-americano Corey McCorkle, intitulada Spiritual Midwifery Rush. Nela, o artista procura mostrar o milagre do nascimento e o momento da separação entre mãe e filho através da imagem de uma mulher dando à luz no salão de sua casa.
O espaço também expõe obras de artistas conhecidos como a vídeo-instalação Rats and bats do norte-americano Bruce Neumann, que mostra um rato em um labirinto rodeado por seis monitores de televisão, ao mesmo tempo em que é projetada numa tela a imagem de um homem batendo um saco com um taco de beisebol.
Os curadores da 4.ª Bienal de Berlim são o artista italiano Maurizio Cattelan - que em 2004 provocou uma grande polêmica na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Sevilha (Biacs) com a escultura de uma criança enforcada -, o crítico de arte Massimiliano Gioni e a artista Ali Subotnick.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309535/visualizar/
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