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Nacional
Segunda - 27 de Março de 2006 às 16:33

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O governador Geraldo Alckmin (SP), candidato do PSDB à Presidência da República, voltou a negar o suposto desvio de verbas de publicidade da Nossa Caixa em favorecimento de aliados na Assembléia Legislativa. Alckmin afirmou que governo paulista já tomou as "providências necessárias" para o caso.

"Há um cavalo de batalha em cima de uma coisa que não tem o menor sentido (...) Nós estamos falando de 500 veículos de comunicação e pinçaram cinco casos. Não é o caso de se falar em ingerência política", disse Alckmin após se reunir com o presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo Alckmin, a própria instituição financeira promoveu investigação, demitiu o gerente de marketing Jaime de Castro Júnior, responsável pelos contratos, e remeteu o processo para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas do Estado. "Se eu não fosse candidato, nem estaria (a história) no jornal", disse Alckmin, em entrevista coletiva.

O governador defendeu seus assessores diretos com relação às denúncias de ingerência política. Ele rebateu as críticas sobre seu assessor de comunicação, Roger Ferreira, afirmando que nos e-mails que ele encaminhou a Jaime de Castro, divulgados hoje no jornal Folha de S. Paulo, não há a constatação de interferência. "Se eu te citar, quer dizer que é verídico?", disse Alckmin.

O candidato do PSDB, também negou as declarações do deputado estadual Afanásio Jazadji (PFL). Em entrevista à rádio CBN, Jazadji disse que negociou pessoalmente com o governador a divulgação de propagandas da Nossa Caixa no programa de rádio do deputado, em troca de apoio na Assembléia Legislativa. "Afanásio Jazadji faz oposição 24 horas por dia. Estranho o governo beneficiar a oposição? Não tem nada disso".





Fonte: Terra

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