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Repórter News - reporternews.com.br
Apatia pública marca véspera de eleições gerais em Israel
Um dos candidatos distribuiu flores, um preferiu rezar e outra foi ao mercado. Mas os eleitores israelenses demonstraram pouco interesse nos últimos atos dos políticos que tentam conquistar seus votos para o pleito de terça-feira, que encerra uma campanha encarada com ceticismo por muitos.
"Não vou votar. Não adianta nada mesmo", disse na segunda-feira o lojista Ofer Levy, 58. "Nenhum partido tem verdadeiramente os interesses do povo."
Analistas políticos atribuem parte da apatia à visão de que a vitória do partido do primeiro-ministro interino, o Kadima, é praticamente certa.
A proposta do centrista Kadima, criado pelo então premiê Ariel Sharon pouco antes de ele adoecer, de abrir mão de alguns assentamentos da Cisjordânia e reforçar a posse sobre outros, para impor uma fronteira com os palestinos, agrada a muitos israelenses que estão cansados do conflito.
Os adversários do Kadima não oferecem muita alternativa ao plano. Alguns analistas consideram que a vitória do grupo islamita Hamas nas eleições palestinas de janeiro também contribuiu, já que nem os partidos mais pacifistas levam a sério a possibilidade de negociar a paz com uma organização cujo objetivo formal é destruir Israel.
O analista Yossi Klein Halevi nota que há poucos adesivos nos carros e poucos anúncios para a eleição. "O motivo da falta de paixão, porém, não é a apatia do eleitor, como insistem os comentaristas, mas o desespero. São as eleições mais tristes de Israel, as primeiras em que quase não há menção à paz".
As pesquisas de opinião mais recentes mostram uma redução na vantagem do Kadima. As campanhas de última hora tentam atingir o número crescente de indecisos.
A ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, uma estrela em ascensão no Kadima, atraiu pouca atenção em sua rápida passagem por um mercado de Jerusalém. Os seguranças que a cercavam só permitiram alguns apertos de mão.
A recepção para o líder do Likud, Benjamin Netanyahu, em seu último grande ato, uma parada no Muro Ocidental de Jerusalém, o local de orações mais sagrado para o judaísmo, foi pouco entusiasmada.
O líder trabalhista, Amir Peretz, distribuiu flores para os transeuntes numa rua de Tel Aviv no encerramento de sua campanha, mas parecia estar mais cercado de repórteres que de eleitores.
"Não vou votar. Não adianta nada mesmo", disse na segunda-feira o lojista Ofer Levy, 58. "Nenhum partido tem verdadeiramente os interesses do povo."
Analistas políticos atribuem parte da apatia à visão de que a vitória do partido do primeiro-ministro interino, o Kadima, é praticamente certa.
A proposta do centrista Kadima, criado pelo então premiê Ariel Sharon pouco antes de ele adoecer, de abrir mão de alguns assentamentos da Cisjordânia e reforçar a posse sobre outros, para impor uma fronteira com os palestinos, agrada a muitos israelenses que estão cansados do conflito.
Os adversários do Kadima não oferecem muita alternativa ao plano. Alguns analistas consideram que a vitória do grupo islamita Hamas nas eleições palestinas de janeiro também contribuiu, já que nem os partidos mais pacifistas levam a sério a possibilidade de negociar a paz com uma organização cujo objetivo formal é destruir Israel.
O analista Yossi Klein Halevi nota que há poucos adesivos nos carros e poucos anúncios para a eleição. "O motivo da falta de paixão, porém, não é a apatia do eleitor, como insistem os comentaristas, mas o desespero. São as eleições mais tristes de Israel, as primeiras em que quase não há menção à paz".
As pesquisas de opinião mais recentes mostram uma redução na vantagem do Kadima. As campanhas de última hora tentam atingir o número crescente de indecisos.
A ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, uma estrela em ascensão no Kadima, atraiu pouca atenção em sua rápida passagem por um mercado de Jerusalém. Os seguranças que a cercavam só permitiram alguns apertos de mão.
A recepção para o líder do Likud, Benjamin Netanyahu, em seu último grande ato, uma parada no Muro Ocidental de Jerusalém, o local de orações mais sagrado para o judaísmo, foi pouco entusiasmada.
O líder trabalhista, Amir Peretz, distribuiu flores para os transeuntes numa rua de Tel Aviv no encerramento de sua campanha, mas parecia estar mais cercado de repórteres que de eleitores.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309585/visualizar/
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