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Cidades/Geral
Segunda - 27 de Março de 2006 às 15:34
Por: André Alves

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Pinhais, PR - Uma parceria entre o governo federal, movimentos sociais e organizações não-governamentais promete ajudar na promoção da segurança alimentar e na conservação da agrobiodiversidade. Os chamados Centros Irradiadores de Manejo da Agrobiodiversidade (CIMAs) estão sendo implantados por todo o Brasil, principalmente nos biomas Caatinga e Mata Atlântica.

Agrobiodiversidade é um termo que inclui os componentes da biodiversidade necessários para a agricultura e alimentação, resultado da inteiração dos sistemas de cultivos, espécies, variedades e diversidade humana e cultural.O objetivo dos CIMAs é atender agricultores familiares, preferencialmente os assentados de reforma agrária, comunidades locais e povos indígenas, buscando organizar e capacitar as comunidades para o uso sustentável.

De acordo com João Paulo Capobianco, Secretário de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o programa é desenvolvido com movimentos sociais que atuam no campo, além da parceria institucional do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Incra. "É muito importante proteger a agrobiodiversidade brasileira, que vem sido destruída pelo avanço da agricultura extensiva", ponderou Capobianco no sábado (25), durante a 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-8), que acontece em Curitiba (PR) até dia 31 deste mês.

Capobianco salientou que já existem onze destes centros instalados no país e que até o final deste ano serão implantados outros 11, benefiando cerca de 10 mil famílias em 15 estados brasileiros. Dois destes novos centros serão instalados no Pará, em parceria com a Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP) e com o Centro de Pesquisa e Capacitação de Mártires de Março (CTERRA).

Os CIMAs são desenvolvidos dentro de cinco linhas temáticas. Sementes crioulas, que visa a produção de sementes próprias das comunidades; Plantas Medicinais e Aromáticas, com o objetivo de permitir que as comunidades tenham remédios a baixo custo; Sistemas Agroflorestais (SAFs), para aumentar a eficiência do sistema de produção, Sistemas Agroextrativistas, permitindo a geração de renda em áreas protegidas e o Manejo Animal Alternativo, proporcionando a segurança alimentar e geração de renda..





Fonte: Estação Vida

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