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Microsoft apela de decisão antitruste da Coréia do Sul
A Microsoft apelou na segunda-feira contra uma decisão sul-coreana que a forçará a companhia a separar o serviço de mensagens instantâneas e o programa Windows Media Player de seu sistema operacional.
A maior produtora de software do mundo recebeu ordem em dezembro da agência antitruste da Coréia do Sul para separar os programas e permitir a incorporação de produtos concorrentes ao Windows.
"A Microsoft apresentou hoje apelação à alta corte de Seul, para uma revisão da decisão no caso da Korea Fair Trade Commission (KFTC) contra a empresa", anunciou a gigante do software em comunicado.
A empresa norte-americana alega que a versão integrada de seus softwares beneficia os consumidores e o setor local de software e não bloqueia a concorrência porque os sul-coreanos já têm a capacidade de baixar e instalar facilmente uma ampla gama de programas de outros produtores.
A KFTC divulgou relatório formal sobre a decisão, que também envolveu multa de 32,5 bilhões de won (33,3 milhões de dólares) contra a Microsoft, no final de fevereiro. A Microsoft tinha prazo de 30 dias para apelar.
A comissão começou a investigar a Microsoft há mais de quatro anos, depois de acusações feitas pelo portal sul-coreano de Internet Daum Communications.
A agência manteve a investigação mesmo depois que a Daum e a RealNetworks, dos Estados Unidos, encerraram por acordo seus casos contra a Microsoft, no ano passado.
A decisão, que se assemelha à tomada pela Comissão Européia sobre a questão em 2004, afirma que a Microsoft violou as leis de defesa da concorrência ao vender uma versão do Windows que incorpora o player de mídia e serviços de mensagens instantâneas.
A Microsoft também recebeu ordem para separar o Windows Media Player de seu sistema operacional para servidores, o que a forçou a suspender a venda da versão existente do Windows Server na Coréia do Sul.
Analistas não consideram que a batalha judicial terá grande impacto.
"Creio que a apelação é uma forma de pressionar a KFTC. Não importa o resultado da apelação, a Microsoft não pode abandonar a Coréia do Sul, um dos mais importantes mercados asiáticos", disse Kan Lok-hee, analista da Daishin Securities.
(Reportagem adicional de Kim Yeon-hee e Rhee So-eui)
A maior produtora de software do mundo recebeu ordem em dezembro da agência antitruste da Coréia do Sul para separar os programas e permitir a incorporação de produtos concorrentes ao Windows.
"A Microsoft apresentou hoje apelação à alta corte de Seul, para uma revisão da decisão no caso da Korea Fair Trade Commission (KFTC) contra a empresa", anunciou a gigante do software em comunicado.
A empresa norte-americana alega que a versão integrada de seus softwares beneficia os consumidores e o setor local de software e não bloqueia a concorrência porque os sul-coreanos já têm a capacidade de baixar e instalar facilmente uma ampla gama de programas de outros produtores.
A KFTC divulgou relatório formal sobre a decisão, que também envolveu multa de 32,5 bilhões de won (33,3 milhões de dólares) contra a Microsoft, no final de fevereiro. A Microsoft tinha prazo de 30 dias para apelar.
A comissão começou a investigar a Microsoft há mais de quatro anos, depois de acusações feitas pelo portal sul-coreano de Internet Daum Communications.
A agência manteve a investigação mesmo depois que a Daum e a RealNetworks, dos Estados Unidos, encerraram por acordo seus casos contra a Microsoft, no ano passado.
A decisão, que se assemelha à tomada pela Comissão Européia sobre a questão em 2004, afirma que a Microsoft violou as leis de defesa da concorrência ao vender uma versão do Windows que incorpora o player de mídia e serviços de mensagens instantâneas.
A Microsoft também recebeu ordem para separar o Windows Media Player de seu sistema operacional para servidores, o que a forçou a suspender a venda da versão existente do Windows Server na Coréia do Sul.
Analistas não consideram que a batalha judicial terá grande impacto.
"Creio que a apelação é uma forma de pressionar a KFTC. Não importa o resultado da apelação, a Microsoft não pode abandonar a Coréia do Sul, um dos mais importantes mercados asiáticos", disse Kan Lok-hee, analista da Daishin Securities.
(Reportagem adicional de Kim Yeon-hee e Rhee So-eui)
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309659/visualizar/
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