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Conferência de saúde indígena começa hoje em Goiás
A 4ª Conferência Nacional de Saúde Indígena começa hoje com o desafio de produzir propostas para a segurança alimentar, nutricional e a sustentabilidade dos povos em seus territórios. "O índice de desnutrição infantil ainda é gritante, e a sustentabilidade dos povos está em risco pela ausência de condições de sobrevivência em suas terras", apontou a presidente do Fórum dos Presidentes dos Conselhos de Distritais de Saúde Indígena, Carmem Pankararu. O fórum é uma das entidades organizadoras do evento.
Segundo Carmem, a conferência deve subsidiar uma proposta de política em debate pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e os ministérios do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente. "Pela falta de alimentos nas áreas indígenas se pensa em ações emergenciais, mas não é isso que queremos. Nossa sobrevivência está completamente ameaçada por falta de projetos que nos permitam produzir em nossas terras. Por essa falta de investimento no povo indígena", disse Carmem.
A doação de cestas básicas é um caso de ação emergencial. "Nenhum índio fica hoje satisfeito de receber cesta como assistência. Recebe pela emergência do momento. Mas não é satisfatório saber que uma cesta básica tem alimentos contados para alguns dias. E o resto? A gente precisa de ações que dêem oportunidade de produzir o alimento no dia-a-dia", exemplifica a líder indígena. "Segurança alimentar é isso, é ter a garantia dele todos dias, e não por dias contados".
A segurança alimentar, nutricional e a sustentabilidade é um dos cinco eixos de debate da conferência, que continua até o fim da semana. Cerca 1,3 mil pessoas devem participar do encontro. Mais de 50% são indígenas.
Segundo Carmem, a conferência deve subsidiar uma proposta de política em debate pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e os ministérios do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente. "Pela falta de alimentos nas áreas indígenas se pensa em ações emergenciais, mas não é isso que queremos. Nossa sobrevivência está completamente ameaçada por falta de projetos que nos permitam produzir em nossas terras. Por essa falta de investimento no povo indígena", disse Carmem.
A doação de cestas básicas é um caso de ação emergencial. "Nenhum índio fica hoje satisfeito de receber cesta como assistência. Recebe pela emergência do momento. Mas não é satisfatório saber que uma cesta básica tem alimentos contados para alguns dias. E o resto? A gente precisa de ações que dêem oportunidade de produzir o alimento no dia-a-dia", exemplifica a líder indígena. "Segurança alimentar é isso, é ter a garantia dele todos dias, e não por dias contados".
A segurança alimentar, nutricional e a sustentabilidade é um dos cinco eixos de debate da conferência, que continua até o fim da semana. Cerca 1,3 mil pessoas devem participar do encontro. Mais de 50% são indígenas.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309714/visualizar/
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