SP: arrastões elevam gastos com segurança em prédios

Os seguintes casos de arrastões fazem com que os prédios residenciais de São Paulo gastem 3,19% de suas receitas com a manutenção de equipamentos de segurança. No caso dos edifícios comerciais, os gastos sobem para 10%, como informa uma pesquisa de gastos de condomínios realizada pela AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo).

De acordo com o jornal Diário de S. Paulo, pela primeira vez a pesquisa indica um gasto elevado com segurança nas despesas condominiais. O levantamento mostra que essa perspectiva pode comprometer a receita do condomínio e culminar com o corte de gastos com limpeza e pessoal, por exemplo.

Além disso, a pesquisa destaca, entre as medidas de prevenção ao crime, a implantação de aparelhos modernos e a contratação de empresas especializadas na área. Outra ferramenta de segurança utilizada pelos prédios é a que indica quando um morador possa estar rendido dentro do carro, disponibilizando vagas exclusivas para um condômino em perigo.

"A segurança eletrônica serve como fator de inibição dos bandidos. Mas, funcionários bem treinados e moradores cumpridores das normas de segurança do condomínio fazem a grande diferença", destaca o consultor em segurança eletrônica Milton Migdal.