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Campanha ofensiva será alvo, diz diretora do Procon
A diretora-geral do Procon-SP, Eunice Aparecida Prudente afirma que reconhece e respeita as atividades e ações do Conar "tanto que o código é motivo de referência para ações do Procon", mas garante que o órgão continuará a fiscalizar e a abrir processos, que podem resultar em autuação monetária de empresas, toda vez que a publicidade "for ofensiva ao consumidor desrespeitando sexo, religião e valores sociais".
É assim que Eunice defende sanções à campanha "Musa" da cerveja Skol, da AmBev, criada pela agência de publicidade F/Nazca, e à campanha "Canibal Vegetariano", da Maionese Hellmann"s, da Unilever, criada pela Ogilvy Brasil. "A campanha da cerveja trata a mulher como objeto", alega.
A campanha mostra a modelo Bárbara Borges, musa do verão de Skol, sendo reproduzida em material de ponto-de-venda, que é carregado com satisfação pelos funcionários da cervejaria.
Eunice não ignora que o uso de cartazes gigantes, com personagens recortados, é prática antiga, que vem da década de 40 e que foi usada pela indústria cinematográfica, que levava para as portas de cinemas recortes de astros como Marilyn Monroe.
No caso da maionese, onde uma tribo de africanos canibais vira vegetariana depois que descobre Hellmann"s, Eunice vê tratamento racista.
"O negro quase não é retratado na publicidade, e quando o é isso ocorre de forma preconceituosa, que reforça estereótipos contra os quais lutou durante décadas".
Já os executivos do McDonald"s, com 544 lanchonetes num total de 1,2 mil pontos-de-venda (quiosques e McCafés) e 34 mil funcionários, ficaram surpresos com a decisão do Ministério Público, em São Paulo, de obrigá-la a vender brinquedos.
O MP alega que muitos pais se viam obrigados a comprar o lanche por causa do brinquedo e determinou que estes fossem vendidos em separado.
O McDonald"s se comprometeu a acatar a decisão, mas pediu prazo até dezembro, pois, explica um executivo da rede, será necessário treinar funcionários e realizar encomendas diferenciadas para ofertar os brinquedos em separado.
É assim que Eunice defende sanções à campanha "Musa" da cerveja Skol, da AmBev, criada pela agência de publicidade F/Nazca, e à campanha "Canibal Vegetariano", da Maionese Hellmann"s, da Unilever, criada pela Ogilvy Brasil. "A campanha da cerveja trata a mulher como objeto", alega.
A campanha mostra a modelo Bárbara Borges, musa do verão de Skol, sendo reproduzida em material de ponto-de-venda, que é carregado com satisfação pelos funcionários da cervejaria.
Eunice não ignora que o uso de cartazes gigantes, com personagens recortados, é prática antiga, que vem da década de 40 e que foi usada pela indústria cinematográfica, que levava para as portas de cinemas recortes de astros como Marilyn Monroe.
No caso da maionese, onde uma tribo de africanos canibais vira vegetariana depois que descobre Hellmann"s, Eunice vê tratamento racista.
"O negro quase não é retratado na publicidade, e quando o é isso ocorre de forma preconceituosa, que reforça estereótipos contra os quais lutou durante décadas".
Já os executivos do McDonald"s, com 544 lanchonetes num total de 1,2 mil pontos-de-venda (quiosques e McCafés) e 34 mil funcionários, ficaram surpresos com a decisão do Ministério Público, em São Paulo, de obrigá-la a vender brinquedos.
O MP alega que muitos pais se viam obrigados a comprar o lanche por causa do brinquedo e determinou que estes fossem vendidos em separado.
O McDonald"s se comprometeu a acatar a decisão, mas pediu prazo até dezembro, pois, explica um executivo da rede, será necessário treinar funcionários e realizar encomendas diferenciadas para ofertar os brinquedos em separado.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309764/visualizar/
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