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Economia
Segunda - 27 de Março de 2006 às 08:25
Por: Anelize Moreno

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Taxistas de Cuiabá e Várzea Grande reclamam da demora no abastecimento dos carros movidos a Gás Natural Veicular (GNV). Com apenas um posto comercializando o combustível no varejo, a espera dos consumidores na fila para completar o cilindro pode chegar a uma hora e meia. A previsão da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás) é de que até o final de abril o Posto Ipiranga, localizado na avenida Fernando Corrêa da Costa, e o Santa Elisa, no cruzamento da avenida Miguel Sutil com a General Melo, iniciem a venda do produto. Até agora somente o Posto Vip, na avenida Miguel Sutil próximo à Rodoviária de Cuiabá, está atuando neste mercado.

O taxista Gilson Gamarra Teixeira reclama que durante o tempo que perde esperando para abastecer o carro poderia fazer de 2 a 3 corridas, dependendo do movimento. Ele não calcula o volume de prejuízo com a demora, mas considera que o governo deveria incentivar a abertura de novos postos mais rapidamente para reduzir o tempo de espera. Ele conta que abastece o automóvel duas vezes por dia, no início da manha e no fim da tarde, o que significa quase 3 horas na fila. "Nós dependemos do gás para trabalhar".

Para o taxista Dirceu Farias o prejuízo diário provocado pelo tempo na fila do posto de combustível chega a R$ 30. Isto sem incluir a despesa extra diária de em média 1 metro cúbico de GNV para trazer o veículo de Várzea Grande até a Capital para encher o cilindro. Ele calcula que em média os gastos somam R$ 1,35 no trecho de ida e volta, o que significa aproximadamente 30 quilômetros (km). "É necessário que algum posto se instale logo em Várzea Grande". O presidente da MT Gás, José Carlos Pagot, frisa que em maio o Posto 0 km, deve começar a comercializar o GNV. Também no primeiro semestre outro posto, localizado no bairro Cristo Rei, deve entrar no mercado.

Ele defende que a MT Gás está acompanhando e orientando os postos interessados em vender o GNV, mas frisa que é o mercado que dita o ritmo de expansão do número de distribuidores do combustível. Dessa forma, novos estabelecimentos começarão a comercializar o produto de acordo com o aumento na demanda. Ele frisa que a MT Gás pode apenas exigir que os postos cumpram o cronograma acordado no contrato de fornecimento, sob pena de rescisão do documento. "O mercado é livre. Qualquer investidor privado pode vender o GNV".





Fonte: A Gazeta

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