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Oportunidade de trabalho diminui com idade
Apenas 138 mil pessoas a partir de 49 anos estão no mercado de trabalho em Mato Grosso, o que corresponde a menos de 12% do total de trabalhadores empregados. O número fica ainda mais insignificante se comparado com os adolescentes (15 a 19 anos) economicamente ativos, que já somam quase 150 mil. Excluir o candidato à vaga de emprego nesta fase da vida é uma regra com os dias contados no Brasil.
Se há 25 anos, para cada idoso acima de 65 anos de idade existiam cerca de dez jovens de 15 anos, em 2005, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que para as mesmas faixas etárias há apenas 4,5 jovens. Os idosos aumentaram para 11,2 milhões e os jovens ficaram em 51 milhões. Em outras palavras, a população está "envelhecendo" muito rápido.
Se continuar neste ritmo, por volta de 2030, haverá somente 1,75 jovem para cada idoso (50,5 milhões e 28,9 milhões, respectivamente). Serão 158,3 milhões de adultos em condições de trabalho, representando 66,6% da população brasileira, com os jovens representando 21,26% e os idosos 12,14%. A partir de 2050, a relação se inverte: o Brasil passará a ter mais pessoas com idade superior a 65 anos do que jovens e crianças com menos de 15 anos. Serão 48,9 milhões de idosos para 46,3 milhões de jovens, conforme as projeções do IBGE.
Para a superintendente de Trabalho e Emprego da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social de Mato Grosso (Setecs), Ivone Rosset, as restrições aos que têm mais de 40 anos representam um paradigma que precisa mudar, pois é impossível mensurar a capacidade de alguém apenas a partir da idade. "Não sei como surgiu isso, não posso nem dizer que seja preconceito. Esta é uma das fases mais produtivas do ser humano".
Ela explica que há uma certa resistência das empresas em contratar trabalhadores que não sejam mais jovens, ou pelo menos para determinados cargos que avaliam necessitar de "vigor físico", mas a situação já mudou nos últimos cinco anos. "Se o empregador dá preferência a uma idade, geralmente mostro a ele que um candidato com até mais qualificações pode aparecer, mas não se encaixar".
Só não falta trabalho para os mais "maduros" nas profissões mais antigas e com pouca escolaridade como, por exemplo, marcenaria, carpintaria, construção civil (pedreiro ou mestre de obras), cozinheira, etc. Hoje é possível encontrar inclusive idosos (mais de 60 anos), ocupando postos de trabalho em escritórios e supermercados. A eles não falta disposição e vontade de se sentir útil.
"A vantagem está na qualidade do serviço e na experiência. Ter no quadro da empresa trabalhadores mais velhos é importante e enriquecedor, os jovens geralmente são mais inseguros e imaturos", acrescenta o geriatra Luiz Gustavo Marques.
Se há 25 anos, para cada idoso acima de 65 anos de idade existiam cerca de dez jovens de 15 anos, em 2005, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que para as mesmas faixas etárias há apenas 4,5 jovens. Os idosos aumentaram para 11,2 milhões e os jovens ficaram em 51 milhões. Em outras palavras, a população está "envelhecendo" muito rápido.
Se continuar neste ritmo, por volta de 2030, haverá somente 1,75 jovem para cada idoso (50,5 milhões e 28,9 milhões, respectivamente). Serão 158,3 milhões de adultos em condições de trabalho, representando 66,6% da população brasileira, com os jovens representando 21,26% e os idosos 12,14%. A partir de 2050, a relação se inverte: o Brasil passará a ter mais pessoas com idade superior a 65 anos do que jovens e crianças com menos de 15 anos. Serão 48,9 milhões de idosos para 46,3 milhões de jovens, conforme as projeções do IBGE.
Para a superintendente de Trabalho e Emprego da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social de Mato Grosso (Setecs), Ivone Rosset, as restrições aos que têm mais de 40 anos representam um paradigma que precisa mudar, pois é impossível mensurar a capacidade de alguém apenas a partir da idade. "Não sei como surgiu isso, não posso nem dizer que seja preconceito. Esta é uma das fases mais produtivas do ser humano".
Ela explica que há uma certa resistência das empresas em contratar trabalhadores que não sejam mais jovens, ou pelo menos para determinados cargos que avaliam necessitar de "vigor físico", mas a situação já mudou nos últimos cinco anos. "Se o empregador dá preferência a uma idade, geralmente mostro a ele que um candidato com até mais qualificações pode aparecer, mas não se encaixar".
Só não falta trabalho para os mais "maduros" nas profissões mais antigas e com pouca escolaridade como, por exemplo, marcenaria, carpintaria, construção civil (pedreiro ou mestre de obras), cozinheira, etc. Hoje é possível encontrar inclusive idosos (mais de 60 anos), ocupando postos de trabalho em escritórios e supermercados. A eles não falta disposição e vontade de se sentir útil.
"A vantagem está na qualidade do serviço e na experiência. Ter no quadro da empresa trabalhadores mais velhos é importante e enriquecedor, os jovens geralmente são mais inseguros e imaturos", acrescenta o geriatra Luiz Gustavo Marques.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309772/visualizar/
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