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‘Vítima’ do Orkut quer indenização
Tramita na Justiça de Cuiabá a primeira ação cível e criminal do Estado que tem como discussão um problema iniciado no Orkut, site de relacionamento criado pelo Google, o gigante das buscas na rede. A estudante Jamille Gluchowski entrou com as ações de indenização por danos morais após descobrir que duas “colegas” criaram uma comunidade de “ódio” a ela, há um ano. Esse é mais um dos diversos processos em todo o Brasil que surgiram por problemas no Orkut.
Sem acordo na audiência conciliatória, o processo continuou e agora está em fase de julgamento. O Orkut é o site de relacionamentos mais visitado atualmente em todo o mundo, com milhões de pessoas cadastradas. É também alvo de investigações há dois anos no Ministério Público Federal, que tem recebido denúncias sobre membros e comunidades que usam o Orkut para divulgar pedofilia e incitar crimes, como tráfico, racismo e intolerância religiosa.
As denúncias são tantas que na última semana o Ministério Público Federal de São Paulo enviou à Justiça Federal pedidos para a quebra de sigilos dos dados de dez comunidades que tem como tema pedofilia e racismo. A demora nas investigações ocorreu porque não existia representação legal do Google no Brasil e seria necessário fazer uma cooperação internacional para resolver os casos, já que o site está sediado nos Estados Unidos.
No caso ocorrido em Cuiabá, a estudante ficou sabendo da comunidade que se referia a ela em maio de 2005, quando visitou um amigo. Jamille contou que ficou espantada quando viu que a criadora da comunidade colocou uma foto dela, e vários tópicos de discussão continham ofensas sobre sua reputação.
No dia seguinte à descoberta, Jamille percebeu que vários colegas e professores da faculdade onde estuda comentavam sobre a comunidade, o que a deixou constrangida. O fato se alastrou para seu local de trabalho. “Percebi que as pessoas olhavam com sorrisos sarcásticos e faziam comentários maldosos sobre mim”, lembra a estudante.
Na ação inicial, os advogados explicam que “é fato existente que tal comunidade vem provocando tais prejuízos morais à requerente onde existem sete participantes na mesma e quatro deles a requerente não conhece e nem ao menos viu na vida”.
Por se sentir constrangida, Jamille resolveu procurar a polícia no dia 27 de maio para registrar ocorrência. Assim que a investigação foi instaurada, a criadora da comunidade retirou a foto da estudante, mas manteve os tópicos de discussão em aberto. Com a falta de iniciativa da criadora de tirar a comunidade do ar, a estudante resolveu entrar com as ações.
Jamille comenta que não compreende o que causou tamanha indignação e raiva nas colegas. Segundo ela, a comunidade foi aberta após ela começar a namorar um ex-paquera da criadora da comunidade. “Era preciso fazer alguma coisa. Não entrei com as ações para ganhar dinheiro. Só quero mesmo mostrar que não se pode brincar com a vida das pessoas e constrangê-las a esse ponto”, argumenta.
Sem acordo na audiência conciliatória, o processo continuou e agora está em fase de julgamento. O Orkut é o site de relacionamentos mais visitado atualmente em todo o mundo, com milhões de pessoas cadastradas. É também alvo de investigações há dois anos no Ministério Público Federal, que tem recebido denúncias sobre membros e comunidades que usam o Orkut para divulgar pedofilia e incitar crimes, como tráfico, racismo e intolerância religiosa.
As denúncias são tantas que na última semana o Ministério Público Federal de São Paulo enviou à Justiça Federal pedidos para a quebra de sigilos dos dados de dez comunidades que tem como tema pedofilia e racismo. A demora nas investigações ocorreu porque não existia representação legal do Google no Brasil e seria necessário fazer uma cooperação internacional para resolver os casos, já que o site está sediado nos Estados Unidos.
No caso ocorrido em Cuiabá, a estudante ficou sabendo da comunidade que se referia a ela em maio de 2005, quando visitou um amigo. Jamille contou que ficou espantada quando viu que a criadora da comunidade colocou uma foto dela, e vários tópicos de discussão continham ofensas sobre sua reputação.
No dia seguinte à descoberta, Jamille percebeu que vários colegas e professores da faculdade onde estuda comentavam sobre a comunidade, o que a deixou constrangida. O fato se alastrou para seu local de trabalho. “Percebi que as pessoas olhavam com sorrisos sarcásticos e faziam comentários maldosos sobre mim”, lembra a estudante.
Na ação inicial, os advogados explicam que “é fato existente que tal comunidade vem provocando tais prejuízos morais à requerente onde existem sete participantes na mesma e quatro deles a requerente não conhece e nem ao menos viu na vida”.
Por se sentir constrangida, Jamille resolveu procurar a polícia no dia 27 de maio para registrar ocorrência. Assim que a investigação foi instaurada, a criadora da comunidade retirou a foto da estudante, mas manteve os tópicos de discussão em aberto. Com a falta de iniciativa da criadora de tirar a comunidade do ar, a estudante resolveu entrar com as ações.
Jamille comenta que não compreende o que causou tamanha indignação e raiva nas colegas. Segundo ela, a comunidade foi aberta após ela começar a namorar um ex-paquera da criadora da comunidade. “Era preciso fazer alguma coisa. Não entrei com as ações para ganhar dinheiro. Só quero mesmo mostrar que não se pode brincar com a vida das pessoas e constrangê-las a esse ponto”, argumenta.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309783/visualizar/
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