Repórter News - reporternews.com.br
SUS reconhece problema e anuncia providências
A diretora de Regulação, Controle e Avaliação do SUS em Cuiabá, Gilce Gattas, diz que o município está adotando uma série de medidas para agilizar o atendimento e ampliar o número de médicos credenciados nas mais diversas especialidades.
Mas em algumas áreas - como de oftalmologista, neurologia, reumatologia e otorrinolaringologia -, a situação preocupa bastante por causa da demanda reprimida e da falta de profissionais interessados em atender pelo sistema público de saúde.
A equipe de oftalmologista, informa Gilce, é composta de 20 médicos. Apesar de significativo, esse número ainda está abaixo da necessidade. Em média, explica a diretora, 1,4 mil pessoas fazem consulta oftálmica mensalmente pelo SUS em Cuiabá.
Como o número que consegue chegar até o médico é menor do que os que buscam a avaliação nesta especialidade, sempre restam pacientes para o mês seguinte.
Para agravar o quadro, a Central de Vagas ainda tem de conviver com o problema da ausência dos pacientes no horário marcado para a consulta. Cerca de 50% dos que conseguem agendar não comparecem ao local, segundo estimativa de Gilce. Como o sistema só registra isso dias depois, não há como substituir os faltosos. “Nos ajudaria se o usuário informasse com antecedência que desistiu da consulta”, apela Gilce.
Em fevereiro deste ano, uma parceria com o Instituto Lions da Visão reduziu a menos da metade a demanda reprimida na época. Oftalmologistas ligados à instituição atenderam todos os usuários que moravam na região do Coxipó e haviam agendado consulta no SUS.
Gilce Gattas argumenta que essa é uma especialidade de esclarecimento de diagnóstico, para a qual são direcionados os pacientes que apresentam sintomas com causa não identificada, como dor de cabeça, tontura e dificuldade de aprendizagem. Daí a razão dessa demanda, justifica ela.
O problema na área de neurologia e reumatologia é ainda mais complexo. Os poucos especialistas que atuam em Cuiabá não querem se credenciar para atender pelo SUS. Também pudera: enquanto uma consulta particular varia de R$ 100 a 150, o sistema único para R$ 7,50 por cada paciente atendido.
Neurolgista e reumatologista no SUS são apenas cinco e dois, respectivamente. No caso da reumatologia, conforme Gilce Gatass, há um agravante. Por tratar de uma doença crônica que exige avaliação freqüente, o atendimento se restringe àqueles pacientes que já estão em tratamento.
Dificilmente, diz a diretora, abrem-se vagas para consulta de novos pacientes. Até ano passado, quando havia um único médico dessa especialidade inscrito no SUS, a situação era mais grave ainda. A partir deste mês, assegura, o sistema poderá contar com algumas novas vagas para oferecer.
Em que pese todas essas questões, uma média de 14,8 mil pessoas são atendidas mensalmente nas mais diversas especialidades, aproximadamente 178 mil ao ano.
Mas em algumas áreas - como de oftalmologista, neurologia, reumatologia e otorrinolaringologia -, a situação preocupa bastante por causa da demanda reprimida e da falta de profissionais interessados em atender pelo sistema público de saúde.
A equipe de oftalmologista, informa Gilce, é composta de 20 médicos. Apesar de significativo, esse número ainda está abaixo da necessidade. Em média, explica a diretora, 1,4 mil pessoas fazem consulta oftálmica mensalmente pelo SUS em Cuiabá.
Como o número que consegue chegar até o médico é menor do que os que buscam a avaliação nesta especialidade, sempre restam pacientes para o mês seguinte.
Para agravar o quadro, a Central de Vagas ainda tem de conviver com o problema da ausência dos pacientes no horário marcado para a consulta. Cerca de 50% dos que conseguem agendar não comparecem ao local, segundo estimativa de Gilce. Como o sistema só registra isso dias depois, não há como substituir os faltosos. “Nos ajudaria se o usuário informasse com antecedência que desistiu da consulta”, apela Gilce.
Em fevereiro deste ano, uma parceria com o Instituto Lions da Visão reduziu a menos da metade a demanda reprimida na época. Oftalmologistas ligados à instituição atenderam todos os usuários que moravam na região do Coxipó e haviam agendado consulta no SUS.
Gilce Gattas argumenta que essa é uma especialidade de esclarecimento de diagnóstico, para a qual são direcionados os pacientes que apresentam sintomas com causa não identificada, como dor de cabeça, tontura e dificuldade de aprendizagem. Daí a razão dessa demanda, justifica ela.
O problema na área de neurologia e reumatologia é ainda mais complexo. Os poucos especialistas que atuam em Cuiabá não querem se credenciar para atender pelo SUS. Também pudera: enquanto uma consulta particular varia de R$ 100 a 150, o sistema único para R$ 7,50 por cada paciente atendido.
Neurolgista e reumatologista no SUS são apenas cinco e dois, respectivamente. No caso da reumatologia, conforme Gilce Gatass, há um agravante. Por tratar de uma doença crônica que exige avaliação freqüente, o atendimento se restringe àqueles pacientes que já estão em tratamento.
Dificilmente, diz a diretora, abrem-se vagas para consulta de novos pacientes. Até ano passado, quando havia um único médico dessa especialidade inscrito no SUS, a situação era mais grave ainda. A partir deste mês, assegura, o sistema poderá contar com algumas novas vagas para oferecer.
Em que pese todas essas questões, uma média de 14,8 mil pessoas são atendidas mensalmente nas mais diversas especialidades, aproximadamente 178 mil ao ano.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309785/visualizar/
Comentários