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Economia
Segunda - 27 de Março de 2006 às 08:04

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Os produtores de Mato Grosso praticamente não utilizaram a linha de crédito do Fundo Centro-Oeste (FCO) para o combate à ferrugem asiática.

Na opinião do presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste (239 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá), José Nardes, de nada adiantou o Banco do Brasil ter criado a linha de crédito de R$ 200 milhões, uma vez que não houve interesse do produtor devido ao alto nível de endividamento e a incapacidade de contrair novos empréstimos pela condição de inadimplente.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja), Rui Otoni do Prado, afirmou que apesar da necessidade de financiamento para combater a ferrugem da soja, os produtores não acessaram à linha de crédito do FCO por dificuldades financeiras.

“Se considerássemos o custo de cada aplicação de fungicida, a necessidade de Mato Grosso para combater e controlar a ferrugem nos cerca de seis milhões de hectares de soja ultrapassaria R$ 1 bilhão”.

“A verdade é que o produtor ainda não conseguiu liquidar todas suas contas e está com sua capacidade de endividamento esgotada”, completa o sojicultor Rogério Salles, que plantou 10 mil hectares (ha) de soja nos municípios de Rondonópolis e Campo Verde, ao Sul e Centro Leste da Capital, respectivamente.

Na safra passada, ele financiou a compra de fungicidas junto às tradings e empresas fornecedores. Do Banco do Brasil ele não tomou qualquer empréstimo. (MM)





Fonte: Diário de Cuiabá

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