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Torben lamenta vontade exagerada do Brasil 1
Os aplausos do público e as dezenas de fotos e autógrafos distribuídos por Torben Grael na chegada à Marina da Glória não serviram para minimizar a frustração do comandante do veleiro Brasil 1 após a quarta colocação na regata in-port da Volvo Ocean Race no Rio de Janeiro, neste sábado.
O iatista bicampeão olímpico, visivelmente abatido pelo resultado, reconheceu que a pressão por uma boa colocação numa raia onde veleja desde a infância acabou por prejudicar o veleiro, que logo na primeira bóia sofreu uma punição e viu ir por água abaixo o sonho de vencer pela primeira vez uma etapa da competição de volta ao mundo.
"O excesso de vontade acabou atrapalhando um pouco, a gente queria demais", disse Torben Grael aos torcedores, que se apertaram na Marina para receber os barcos após a regata. "No final ainda deu para salvar um quarto lugar, mas sei que não é o bastante para vocês".
"Se tivéssemos velejado para chegar em terceiro acho que conseguiríamos ficar tranqüilamente em terceiro, mas queríamos mais e tomamos decisões arriscadas. Fico mais triste por esse público que nos acompanhou nos barcos e aqui na terra, é algo que eu nunca tinha visto numa regata aqui no Rio," acrescentou ele a jornalistas em seguida.
A vitória da etapa ficou com o barco holandês ABN Amro 1, que aumentou sua vantagem na liderança geral da prova em relação ao vice-líder ABN Amro 2, que ficou em quinto no Rio. O segundo colocado neste sábado foi o espanhol Movistar, com o sueco Ericsson em terceiro e o Piratas do Caribe, dos Estados Unidos, fechando a classificação, em sexto lugar.
"Hoje tivemos um lindo dia de vela aqui no Rio. Desde o início toda a tripulação sabia que poderíamos sofrer com os ventos fracos, mas acabamos conseguindo um bom ritmo desde a largada e foi muito bom velejar num lugar tão bonito e com tantas pessoas assistindo", afirmou o neozelandês Mike Sanderson, capitão do barco vencedor.
Quarto veleiro a chegar no Rio há duas semanas vindo da Nova Zelândia, o Brasil 1 tinha enorme expectativa de vencer a regata na Baía de Guanabara, porém teve que completar uma volta de 360o como forma de punição após um protesto do barco espanhol Movistar e caiu do segundo para o sexto lugar.
Na última volta, o veleiro brasileiro conseguiu uma boa recuperação e ultrapassou dois barcos antes de cruzar a linha de chegada. Além da punição, uma peça do barco quebrou logo no início da regata, aumentando a tensão entre os tripulantes.
"Ás vezes o problema de velejar num lugar onde você conhece é apostar que as coisas vão acontecer como você espera, mas hoje isso não aconteceu. Esperávamos um vento forte de direita com a entrada de uma frente fria, mas ela não veio," disse a repórteres o regulador de velas Marcelo Ferreira, que voltou ao Brasil 1 para a etapa no Rio após ter sido substituído nas duas últimas pernas.
MOVISTAR BRILHA
Um dos grandes destaques da prova foi o espanhol Movistar, que na sexta-feira pela manhã realizou seu único treino para a regata. Os espanhóis foram os últimos a chegar no Rio após quase terem afundado na passagem pelo Cabo Horn com problemas na quilha.
"Estou muito contente, tanto com o resultado como com o comportamento do barco. Não se esperava um dia tão bom para navegação, e aproveitamos as condições de mais vento do que o esperado", disse o espanhol Pedro Mendes, que dividiu o comando do barco no Rio com o comandante Bouwe Bekking.
Cerca de 1.100 embarcações acompanharam a regata na Baía de Guanabara, segundo a Capitania dos Portos. Sem contar os torcedores que assistiram a prova da orla, os organizadores da competição divulgaram a presença de 19 mil pessoas na Vila da Regata.
Os resultados deste sábado não alteraram as posições na classificação geral da regata de volta ao mundo, que permanece com o ABN 1 como líder, seguido por ABN 2, Piratas do Caribe, Movistar, Brasil 1 e Ericsson.
No dia 2 de abril os veleiros deixam o Rio de Janeiro rumo a Baltimore, nos Estados Unidos.
O iatista bicampeão olímpico, visivelmente abatido pelo resultado, reconheceu que a pressão por uma boa colocação numa raia onde veleja desde a infância acabou por prejudicar o veleiro, que logo na primeira bóia sofreu uma punição e viu ir por água abaixo o sonho de vencer pela primeira vez uma etapa da competição de volta ao mundo.
"O excesso de vontade acabou atrapalhando um pouco, a gente queria demais", disse Torben Grael aos torcedores, que se apertaram na Marina para receber os barcos após a regata. "No final ainda deu para salvar um quarto lugar, mas sei que não é o bastante para vocês".
"Se tivéssemos velejado para chegar em terceiro acho que conseguiríamos ficar tranqüilamente em terceiro, mas queríamos mais e tomamos decisões arriscadas. Fico mais triste por esse público que nos acompanhou nos barcos e aqui na terra, é algo que eu nunca tinha visto numa regata aqui no Rio," acrescentou ele a jornalistas em seguida.
A vitória da etapa ficou com o barco holandês ABN Amro 1, que aumentou sua vantagem na liderança geral da prova em relação ao vice-líder ABN Amro 2, que ficou em quinto no Rio. O segundo colocado neste sábado foi o espanhol Movistar, com o sueco Ericsson em terceiro e o Piratas do Caribe, dos Estados Unidos, fechando a classificação, em sexto lugar.
"Hoje tivemos um lindo dia de vela aqui no Rio. Desde o início toda a tripulação sabia que poderíamos sofrer com os ventos fracos, mas acabamos conseguindo um bom ritmo desde a largada e foi muito bom velejar num lugar tão bonito e com tantas pessoas assistindo", afirmou o neozelandês Mike Sanderson, capitão do barco vencedor.
Quarto veleiro a chegar no Rio há duas semanas vindo da Nova Zelândia, o Brasil 1 tinha enorme expectativa de vencer a regata na Baía de Guanabara, porém teve que completar uma volta de 360o como forma de punição após um protesto do barco espanhol Movistar e caiu do segundo para o sexto lugar.
Na última volta, o veleiro brasileiro conseguiu uma boa recuperação e ultrapassou dois barcos antes de cruzar a linha de chegada. Além da punição, uma peça do barco quebrou logo no início da regata, aumentando a tensão entre os tripulantes.
"Ás vezes o problema de velejar num lugar onde você conhece é apostar que as coisas vão acontecer como você espera, mas hoje isso não aconteceu. Esperávamos um vento forte de direita com a entrada de uma frente fria, mas ela não veio," disse a repórteres o regulador de velas Marcelo Ferreira, que voltou ao Brasil 1 para a etapa no Rio após ter sido substituído nas duas últimas pernas.
MOVISTAR BRILHA
Um dos grandes destaques da prova foi o espanhol Movistar, que na sexta-feira pela manhã realizou seu único treino para a regata. Os espanhóis foram os últimos a chegar no Rio após quase terem afundado na passagem pelo Cabo Horn com problemas na quilha.
"Estou muito contente, tanto com o resultado como com o comportamento do barco. Não se esperava um dia tão bom para navegação, e aproveitamos as condições de mais vento do que o esperado", disse o espanhol Pedro Mendes, que dividiu o comando do barco no Rio com o comandante Bouwe Bekking.
Cerca de 1.100 embarcações acompanharam a regata na Baía de Guanabara, segundo a Capitania dos Portos. Sem contar os torcedores que assistiram a prova da orla, os organizadores da competição divulgaram a presença de 19 mil pessoas na Vila da Regata.
Os resultados deste sábado não alteraram as posições na classificação geral da regata de volta ao mundo, que permanece com o ABN 1 como líder, seguido por ABN 2, Piratas do Caribe, Movistar, Brasil 1 e Ericsson.
No dia 2 de abril os veleiros deixam o Rio de Janeiro rumo a Baltimore, nos Estados Unidos.
Fonte:
Lancepress!
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309904/visualizar/
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