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Milhares em Belarus voltam às ruas para protestar
Os manifestantes se concentraram no parque depois que forças especiais fecharam o acesso à Praça de Outubro, onde eles pretendiam realizar a demonstração.
Segundo resultados oficiais, o presidente Alexander Lukashenko foi eleito para um terceiro mandato na votação do último domingo, mas a oposição alega que houve fraude.
Dois líderes da oposição derrotados, Alexsander Kazulin and Alexsander Milinkevich, discursaram para os manifestantes, estimulando-os a manter os protestos para pressionar o governo.
"As pessoas saíram às ruas hoje, eles vieram para enfrentar trincheiras, para enfrentar prisões. Nós estamos trabalhando contra a ditadura. Quanto mais as autoridades reprimirem, mais perto estarão do seu fim", disse Milinkevich, segundo a agência de notícias Associated Press.
A demonstração ocorre um dia depois de a polícia ter tirado da Praça de Outubro centenas de manifestantes que participavam de um protesto no local desde domingo, dia da eleição.
A operação foi condenada por Estados Unidos e União Européia.
Sanções
O governo americano e o bloco europeu também anunciaram que pretendem impor sanções a Lukashenko e outros líderes de Belarus por não considerarem o processo eleitoral legítimo.
Os Estados Unidos pretendem impor sanções financeiras e restrições de viagem contra autoridades do país.
"Eles detiveram cidadãos de Belarus que estavam protestando pacificamente contra as eleições fraudulentas no dia 19 de março", disse o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, ao anunciar as medidas.
Alguns dos manifestantes que foram presos disseram que apanharam ao ser transportados para centros de detenção.
A União Européia também anunciou que imporá sanções contra líderes de Belarus.
A agência de notícias Reuters afirma ter informações de altos funcionários da UE de que o bloco vai proibir Lukashenko e outros membros do governo bielo-russo de entrar na União Européia e possivelmente congelar os seus bens.
O presidente diz que o pleito foi justo e democrático e que as reclamações eram "absurdas".
Ele também avisou que não haverá no país nenhuma revolução semelhante a que provocou a mudança do governo na vizinha Ucrânia.
Segundo resultados oficiais, o presidente Alexander Lukashenko foi eleito para um terceiro mandato na votação do último domingo, mas a oposição alega que houve fraude.
Dois líderes da oposição derrotados, Alexsander Kazulin and Alexsander Milinkevich, discursaram para os manifestantes, estimulando-os a manter os protestos para pressionar o governo.
"As pessoas saíram às ruas hoje, eles vieram para enfrentar trincheiras, para enfrentar prisões. Nós estamos trabalhando contra a ditadura. Quanto mais as autoridades reprimirem, mais perto estarão do seu fim", disse Milinkevich, segundo a agência de notícias Associated Press.
A demonstração ocorre um dia depois de a polícia ter tirado da Praça de Outubro centenas de manifestantes que participavam de um protesto no local desde domingo, dia da eleição.
A operação foi condenada por Estados Unidos e União Européia.
Sanções
O governo americano e o bloco europeu também anunciaram que pretendem impor sanções a Lukashenko e outros líderes de Belarus por não considerarem o processo eleitoral legítimo.
Os Estados Unidos pretendem impor sanções financeiras e restrições de viagem contra autoridades do país.
"Eles detiveram cidadãos de Belarus que estavam protestando pacificamente contra as eleições fraudulentas no dia 19 de março", disse o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, ao anunciar as medidas.
Alguns dos manifestantes que foram presos disseram que apanharam ao ser transportados para centros de detenção.
A União Européia também anunciou que imporá sanções contra líderes de Belarus.
A agência de notícias Reuters afirma ter informações de altos funcionários da UE de que o bloco vai proibir Lukashenko e outros membros do governo bielo-russo de entrar na União Européia e possivelmente congelar os seus bens.
O presidente diz que o pleito foi justo e democrático e que as reclamações eram "absurdas".
Ele também avisou que não haverá no país nenhuma revolução semelhante a que provocou a mudança do governo na vizinha Ucrânia.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309937/visualizar/
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