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Polícia enfrenta manifestantes em meio a explosões em Minsk
A Polícia enfrentou hoje os manifestantes que se reúnem no centro de Minsk após várias explosões de origem desconhecida.
Depois de pelo menos quatro explosões, a Polícia de choque - com cassetetes, capacetes e escudos - se lançou contra a multidão na avenida Dzerzhinski.
Várias pessoas estavam deitadas na rua e a EFE pôde verificar que pelo menos dois manifestantes que tinham suas cabeças cobertas de sangue foram socorridos por ambulâncias.
O enfrentamento aconteceu pouco depois de o dirigente opositor Aleksander Kozulin, candidato à Presidência nas eleições do domingo passado, liderar uma marcha com milhares de pessoas, que tinha a intenção de dirigir-se a um centro de detenção da Polícia, onde estão os que foram presos durante a repressão da manifestação de quarta-feira passada.
Fontes opositoras disseram à EFE que Kozulin e o líder opositor e também ex-candidato à Presidência Aleksander Milinkévich estão entre as dezenas de pessoas detidas hoje.
Os manifestantes enfrentaram a Polícia de choque com pedras, paus e inclusive com as hastes das bandeiras, conseguindo deter o avanço dos policiais, que recuaram alguns metros.
Pouco antes do início do tumulto, Milinkévich anunciou a criação de um "amplo movimento político", cujo objetivo é "acabar com a ditadura" do atual chefe de Estado, Alexander Lukashenko.
"Nossos lemas são liberdade, verdade e justiça", proclamou, acrescentando que o objetivo é "conseguir eleições justas e honradas sem o atual chefe de Estado".
Milinkévich exortou a população a "não esperar mais cinco anos (de mandato presidencial) para construir uma Belarus livre" e, frente à impossibilidade de discursar na rádio e na televisão, controladas pelas autoridades, prometeu "inundar o país de jornais e chegar até cada cidadão enganado".
"Ninguém acredita nos resultados das eleições", disse. "O que importa é que nos livramos do medo e são eles agora quem nos temem." A oposição qualificou de fraudulento o pleito presidencial do domingo passado e exige sua repetição. De acordo com os dados oficiais, o atual presidente, no poder desde 1994, conseguiu 83% dos votos.
Apesar da proibição das autoridades, a oposição convocou hoje a população para comemorar o 88º aniversário da proclamação da República Popular de Belarus, primeiro Estado independente do país, que durou apenas seis meses, esmagado pelo Exército Vermelho da Rússia bolchevique.
Depois de pelo menos quatro explosões, a Polícia de choque - com cassetetes, capacetes e escudos - se lançou contra a multidão na avenida Dzerzhinski.
Várias pessoas estavam deitadas na rua e a EFE pôde verificar que pelo menos dois manifestantes que tinham suas cabeças cobertas de sangue foram socorridos por ambulâncias.
O enfrentamento aconteceu pouco depois de o dirigente opositor Aleksander Kozulin, candidato à Presidência nas eleições do domingo passado, liderar uma marcha com milhares de pessoas, que tinha a intenção de dirigir-se a um centro de detenção da Polícia, onde estão os que foram presos durante a repressão da manifestação de quarta-feira passada.
Fontes opositoras disseram à EFE que Kozulin e o líder opositor e também ex-candidato à Presidência Aleksander Milinkévich estão entre as dezenas de pessoas detidas hoje.
Os manifestantes enfrentaram a Polícia de choque com pedras, paus e inclusive com as hastes das bandeiras, conseguindo deter o avanço dos policiais, que recuaram alguns metros.
Pouco antes do início do tumulto, Milinkévich anunciou a criação de um "amplo movimento político", cujo objetivo é "acabar com a ditadura" do atual chefe de Estado, Alexander Lukashenko.
"Nossos lemas são liberdade, verdade e justiça", proclamou, acrescentando que o objetivo é "conseguir eleições justas e honradas sem o atual chefe de Estado".
Milinkévich exortou a população a "não esperar mais cinco anos (de mandato presidencial) para construir uma Belarus livre" e, frente à impossibilidade de discursar na rádio e na televisão, controladas pelas autoridades, prometeu "inundar o país de jornais e chegar até cada cidadão enganado".
"Ninguém acredita nos resultados das eleições", disse. "O que importa é que nos livramos do medo e são eles agora quem nos temem." A oposição qualificou de fraudulento o pleito presidencial do domingo passado e exige sua repetição. De acordo com os dados oficiais, o atual presidente, no poder desde 1994, conseguiu 83% dos votos.
Apesar da proibição das autoridades, a oposição convocou hoje a população para comemorar o 88º aniversário da proclamação da República Popular de Belarus, primeiro Estado independente do país, que durou apenas seis meses, esmagado pelo Exército Vermelho da Rússia bolchevique.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/309942/visualizar/
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