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Estudo para fábrica européia de chips leva 1 ano
BRASÍLIA - Em carta encaminhada ontem ao governo brasileiro, a União Européia (UE) não assume um compromisso claro de instalar no Brasil uma fábrica de semicondutores.
A implantação dessa indústria, para produção de chips usados em televisores digitais e de tela de cristal líquido, estaria condicionada a estudos de viabilidade que levariam um ano para serem concluídos. Esses estudos seriam uma de quatro etapas propostas no documento para a definição do investimento.
O desenvolvimento de uma indústria de semicondutores é uma das contrapartidas esperadas pelo governo brasileiro para decidir o padrão de TV digital que será adotado no País: o europeu, o japonês ou o americano.
O embaixador da UE no Brasil, João Pacheco, que assina a carta, disse ontem que duas das principais empresas fabricantes de semicondutores no mundo, a ST Microelectronics e a Philips "têm disposição" de se instalar no Brasil.
Mas, Pacheco ressaltou, para isso é necessário cumprir as quatro etapas: treinamento de mão-de-obra especializada, seguido de análise das condições de viabilidade econômica, definição do ambiente de negócios e implantação da fábrica.
"O que nós podemos dizer hoje é que por parte das empresas há a intenção de avançar nessa direção", disse o embaixador.
"Não só as empresas estão dispostas a criar a inteligência, o conhecimento aqui no Brasil, e desenvolver isso, como também estão dispostas a comprar a produção do Brasil", afirmou.
Ele disse que um dos anexos do documento encaminhado à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff contém detalhes mais concretos da proposta, mas são confidenciais.
Essas ofertas foram apresentadas pelas empresas que integram a Coalizão DVB, formada pela ST Microelectronics, Phillips, Nokia, Thomson, Rohde&Schwarz e Siemens. Segundo o embaixador, neste anexo constam também valores de eventuais investimentos para a instalação de uma fábrica.
As estimativas do governo brasileiro para a instalação dessa fábrica vão de US$ 400 milhões a US$ 2,5 bilhões, dependendo tamanho da indústria e do tipo de semicondutor que se pretende produzir.
Intenção Na carta, a União Européia (UE) reafirma a intenção de abrir linhas de financiamento, do Banco Europeu de Investimentos, superiores a 400 milhões, para viabilizar a implantação da TV digital. Pacheco disse que outros investimentos europeus podem ser feitos no Brasil.
A UE também reforça o compromisso, já anunciado, de cooperação em projetos de pesquisa e desenvolvimento na área de semicondutores. E oferece a possibilidade de incorporar no padrão europeu avanços tecnológicos brasileiros, além de dar ao País assento no conselho diretor do Fórum DVB.
O embaixador disse que vai convidar a comitiva de ministros que vai ao Japão para passar pela Europa e visitar as fábricas do consórcio DVB. "Assim dá para falar com os dois lados", afirmou.
Ontem, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou que ele, Dilma Rousseff e o ministros da Fazenda, Antonio Palocci, vão negociar com governos e empresas japonesas e coreanas a instalação de uma fábrica de semicondutores no Brasil.
A implantação dessa indústria, para produção de chips usados em televisores digitais e de tela de cristal líquido, estaria condicionada a estudos de viabilidade que levariam um ano para serem concluídos. Esses estudos seriam uma de quatro etapas propostas no documento para a definição do investimento.
O desenvolvimento de uma indústria de semicondutores é uma das contrapartidas esperadas pelo governo brasileiro para decidir o padrão de TV digital que será adotado no País: o europeu, o japonês ou o americano.
O embaixador da UE no Brasil, João Pacheco, que assina a carta, disse ontem que duas das principais empresas fabricantes de semicondutores no mundo, a ST Microelectronics e a Philips "têm disposição" de se instalar no Brasil.
Mas, Pacheco ressaltou, para isso é necessário cumprir as quatro etapas: treinamento de mão-de-obra especializada, seguido de análise das condições de viabilidade econômica, definição do ambiente de negócios e implantação da fábrica.
"O que nós podemos dizer hoje é que por parte das empresas há a intenção de avançar nessa direção", disse o embaixador.
"Não só as empresas estão dispostas a criar a inteligência, o conhecimento aqui no Brasil, e desenvolver isso, como também estão dispostas a comprar a produção do Brasil", afirmou.
Ele disse que um dos anexos do documento encaminhado à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff contém detalhes mais concretos da proposta, mas são confidenciais.
Essas ofertas foram apresentadas pelas empresas que integram a Coalizão DVB, formada pela ST Microelectronics, Phillips, Nokia, Thomson, Rohde&Schwarz e Siemens. Segundo o embaixador, neste anexo constam também valores de eventuais investimentos para a instalação de uma fábrica.
As estimativas do governo brasileiro para a instalação dessa fábrica vão de US$ 400 milhões a US$ 2,5 bilhões, dependendo tamanho da indústria e do tipo de semicondutor que se pretende produzir.
Intenção Na carta, a União Européia (UE) reafirma a intenção de abrir linhas de financiamento, do Banco Europeu de Investimentos, superiores a 400 milhões, para viabilizar a implantação da TV digital. Pacheco disse que outros investimentos europeus podem ser feitos no Brasil.
A UE também reforça o compromisso, já anunciado, de cooperação em projetos de pesquisa e desenvolvimento na área de semicondutores. E oferece a possibilidade de incorporar no padrão europeu avanços tecnológicos brasileiros, além de dar ao País assento no conselho diretor do Fórum DVB.
O embaixador disse que vai convidar a comitiva de ministros que vai ao Japão para passar pela Europa e visitar as fábricas do consórcio DVB. "Assim dá para falar com os dois lados", afirmou.
Ontem, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou que ele, Dilma Rousseff e o ministros da Fazenda, Antonio Palocci, vão negociar com governos e empresas japonesas e coreanas a instalação de uma fábrica de semicondutores no Brasil.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310036/visualizar/
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