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Gás Boliviano: Definição em 90 dias
A definição sobre quem ficará responsável por negociar a venda de gás natural para Mato Grosso deverá ser anunciada dentro de 60 a 90 dias pelo Ministério de Hidrocarburos da Bolívia. A informação é do coordenador do Conselho de Integração Internacional da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt) e assessor para Assuntos Internacionais da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Serafim Carvalho Melo, que esteve em La Paz recentemente para tratar deste assunto e da integração sul-americana.
Melo diz que Mato Grosso deverá comprar cerca de 500 metros cúbicos/dia (m³) de gás da Bolívia, visando atender às necessidades locais e as indústrias que planejam investir no Estado, tendo como matriz energética o gás natural. “São frigoríficos, secadores de grãos e indústrias de reciclagem, entre outros”, exemplifica.
Numa primeira etapa, segundo ele, Mato Grosso começaria comprando 250 m³/dia da Bolívia. “Com a vinda das empresas para a nossa região, iríamos aumentando esta cota até chegarmos a um volume suficiente para garantirmos o suprimento de gás necessário para movimentar o nosso parque industrial”.
Por enquanto, ainda não há uma definição de quem fará a comercialização do gás boliviano. “Não sabemos se será uma empresa estatal, a iniciativa privada ou o próprio governo. Sem esta definição e sem uma garantia de fornecimento da matéria-prima não há como atrairmos indústrias para o nosso Estado, dentro deste novo conceito de energia”, ressalta.
INTEGRAÇÃO – Melo informa que o processo de integração sul-americana poderá ser acelerado a partir da pavimentação de um trecho de 10 quilômetros entre a fronteira da Bolívia, no destacamento militar de Corixa (município de Cáceres), a 290 km a Oeste de Cuiabá, e a cidade boliviana de San Mathias. A distância entre Cáceres e San Mathias é de 80 quilômetros e resta apenas esse trecho de 10 quilômetros para concluir a ligação por asfalto entre as duas cidades.
Outro projeto que poderá fomentar o intercâmbio na região é a construção de uma aduana comum entre Brasil e Bolívia, na fronteira entre os dois países. “Com a construção da aduana, as operações seriam seqüenciais e simultâneas, facilitando as relações comerciais de Mato Grosso com o país vizinho”, aponta.
A Bolívia é o principal parceiro comercial de Mato Grosso, exportando gás e comprando soja e manufaturados. “O nosso relacionamento comercial com a Bolívia é excelente. Só precisamos fortalecer esta aproximação e estabelecer novas rotas de comércio na região”, sugere Melo.
ROTA - A rota Cáceres–San Mathias é um trecho da ligação da rodovia Cuiabá–Santa Cruz de la Sierra, essencial para potencializar a balança comercial dos dois países e entre os demais vizinhos da América do Sul.
A proposta de condição de trafegabilidade da rodovia está inserida dentro de um planejamento maior de transportes, logística, energia e comunicações para o continente americano, e está sendo analisada pelos governos brasileiro e boliviano.
Melo diz que Mato Grosso deverá comprar cerca de 500 metros cúbicos/dia (m³) de gás da Bolívia, visando atender às necessidades locais e as indústrias que planejam investir no Estado, tendo como matriz energética o gás natural. “São frigoríficos, secadores de grãos e indústrias de reciclagem, entre outros”, exemplifica.
Numa primeira etapa, segundo ele, Mato Grosso começaria comprando 250 m³/dia da Bolívia. “Com a vinda das empresas para a nossa região, iríamos aumentando esta cota até chegarmos a um volume suficiente para garantirmos o suprimento de gás necessário para movimentar o nosso parque industrial”.
Por enquanto, ainda não há uma definição de quem fará a comercialização do gás boliviano. “Não sabemos se será uma empresa estatal, a iniciativa privada ou o próprio governo. Sem esta definição e sem uma garantia de fornecimento da matéria-prima não há como atrairmos indústrias para o nosso Estado, dentro deste novo conceito de energia”, ressalta.
INTEGRAÇÃO – Melo informa que o processo de integração sul-americana poderá ser acelerado a partir da pavimentação de um trecho de 10 quilômetros entre a fronteira da Bolívia, no destacamento militar de Corixa (município de Cáceres), a 290 km a Oeste de Cuiabá, e a cidade boliviana de San Mathias. A distância entre Cáceres e San Mathias é de 80 quilômetros e resta apenas esse trecho de 10 quilômetros para concluir a ligação por asfalto entre as duas cidades.
Outro projeto que poderá fomentar o intercâmbio na região é a construção de uma aduana comum entre Brasil e Bolívia, na fronteira entre os dois países. “Com a construção da aduana, as operações seriam seqüenciais e simultâneas, facilitando as relações comerciais de Mato Grosso com o país vizinho”, aponta.
A Bolívia é o principal parceiro comercial de Mato Grosso, exportando gás e comprando soja e manufaturados. “O nosso relacionamento comercial com a Bolívia é excelente. Só precisamos fortalecer esta aproximação e estabelecer novas rotas de comércio na região”, sugere Melo.
ROTA - A rota Cáceres–San Mathias é um trecho da ligação da rodovia Cuiabá–Santa Cruz de la Sierra, essencial para potencializar a balança comercial dos dois países e entre os demais vizinhos da América do Sul.
A proposta de condição de trafegabilidade da rodovia está inserida dentro de um planejamento maior de transportes, logística, energia e comunicações para o continente americano, e está sendo analisada pelos governos brasileiro e boliviano.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310095/visualizar/
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