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Cidades/Geral
Sábado - 25 de Março de 2006 às 07:21

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João Arcanjo Ribeiro se manteve mais uma vez tranqüilo ao longo da audiência no fórum de Cuiabá. Sua participação iniciou apenas no interrogatório ao delegado Luciano Ignácio, por volta das 14h50, depois que o ex-diretor do jornal Folha do Estado (de Sávio Brandão), Ciro Braga Neto, deixou a sala. O ex-diretor não se sentiu a vontade de falar na frente do acusado.

O bicheiro apenas se manifestou na audiência quando a juíza Maria Aparecida Fago decidiu que o conteúdo da fita trazida pela defesa deveria ser ouvido ainda ontem, na presença das partes e seus representantes. Arcanjo preferiu não participar da reunião. Antes de deixar a sala de audiência, João Arcanjo manteve uma conversa informal com o delegado, afirmando que as pessoas investigadas no inquérito não tinha nenhuma relação direta com ele.

“O senhor é um homem inteligente. Sabe que não fui eu que mandei matar o Sávio, mas é mais conveniente dizer que foi o Arcanjo. O João Leite não fazia cobrança para mim, mas para minha empresa. Se foi quebrado o sigilo telefônico dele, o senhor conhece o conteúdo das conversas e que a ligação foi feita para alguém da empresa, no setor de cobranças, e não para mim”, comentou o bicheiro com Luciano. Até agora, o único compromisso já marcado entre Arcanjo e a Justiça é a audiência para ouvir as oito testemunhas de defesa arroladas, no dia 19 de abril.





Fonte: Diário de Cuiabá

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