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Defesa tenta desqualificar depoimento
O depoimento das testemunhas de acusação no processo da morte de Sávio Brandão foi marcado pelo ato da defesa de João Arcanjo Ribeiro em tentar desqualificar o delegado Luciano Inácio da Silva. Por ter presidido o inquérito policial que investigou a morte do empresário, o delegado foi arrolado pelo Ministério Público Estadual (MPE). Mas na hora do depoimento, o advogado do "Comendador", Zaid Arbid, contraditou a testemunha alegando impedimento e suspeição e pedindo que não fosse permitida a inquirição de Silva. O promotor Mauro Zaque não se opôs ao pedido para "evitar maiores discussões". Mesmo assim, a juíza deu oportunidade para o delegado se defender e ainda tomou seu depoimento, apesar de juntar aos autos a contradita.
Entre as alegações da defesa estavam o fato de Silva ter "emitido juízo de valor", fazendo um "pré-julgamento" na conclusão do inquérito policial onde apontou Arcanjo como mandante da morte de Sávio. Além disso, apontou que o delegado teria adquirido um imóvel junto a sucessores ou parentes de Sávio quando ainda presidia o inquérito. No imóvel, um lote no residencial Florais Cuiabá, "construiu uma luxuosa residência" e só este mês foi ao cartório buscando a titularidade "passada e presente" do imóvel. Além disso, o advogado também contestou o delegado por não ter levado em consideração as fitas da conversa telefônica de Karine que teriam sido entregues a ele durante o andamento do inquérito.
O delegado negou ter recebido essas fitas. Frisou jamais ter tomado conhecimento disso. Rechaçou ainda a acusação de que teria feito juízo de valor na conclusão do inquérito. "Procurei ser extremamente técnico. Não tenho nada contra Arcanjo e não tinha motivos para querer persegui-lo". Sobre o imóvel, Silva alegou ter adquirido diretamente da construtora, parcelado, e construído a casa por meio de financiamento, o que o deixou inclusive em situação financeira complicada.
Também foi ouvido o ex-diretor administrativo do jornal Folha do Estado, Ciro Braga Neto. Ele confirmou que meses antes da morte de Sávio, o gerente das factorings de Arcanjo, Nilson Teixeira, foi ao jornal "pedir sutilmente" ao editor chefe que parasse de publicar matérias sobre Arcanjo. (VCS)
Entre as alegações da defesa estavam o fato de Silva ter "emitido juízo de valor", fazendo um "pré-julgamento" na conclusão do inquérito policial onde apontou Arcanjo como mandante da morte de Sávio. Além disso, apontou que o delegado teria adquirido um imóvel junto a sucessores ou parentes de Sávio quando ainda presidia o inquérito. No imóvel, um lote no residencial Florais Cuiabá, "construiu uma luxuosa residência" e só este mês foi ao cartório buscando a titularidade "passada e presente" do imóvel. Além disso, o advogado também contestou o delegado por não ter levado em consideração as fitas da conversa telefônica de Karine que teriam sido entregues a ele durante o andamento do inquérito.
O delegado negou ter recebido essas fitas. Frisou jamais ter tomado conhecimento disso. Rechaçou ainda a acusação de que teria feito juízo de valor na conclusão do inquérito. "Procurei ser extremamente técnico. Não tenho nada contra Arcanjo e não tinha motivos para querer persegui-lo". Sobre o imóvel, Silva alegou ter adquirido diretamente da construtora, parcelado, e construído a casa por meio de financiamento, o que o deixou inclusive em situação financeira complicada.
Também foi ouvido o ex-diretor administrativo do jornal Folha do Estado, Ciro Braga Neto. Ele confirmou que meses antes da morte de Sávio, o gerente das factorings de Arcanjo, Nilson Teixeira, foi ao jornal "pedir sutilmente" ao editor chefe que parasse de publicar matérias sobre Arcanjo. (VCS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310099/visualizar/
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