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Gravação pode alterar processo de Arcanjo
O filho de um "ilustre representante do Poder Judiciário de Mato Grosso" pode ter sido o mandante do assassinato do empresário Sávio Brandão. Essa revelação, que pode mudar totalmente o rumo do processo que tem como principal réu o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro foi feita ontem pelo advogado Zaid Arbid, que faz a defesa do "Comendador". Durante um depoimento das testemunhas de acusação do caso, o advogado apresentou fitas com gravação de uma conversa telefônica onde a empresária Karine Ricci tenta marcar um encontro com a mãe de seu "amante". O encontro seria para Karine mostrar uma fita onde seu "companheiro amoroso confessa ter mandado matar Sávio".
Arbid conta ter recebido a fita na segunda-feira passada. A gravação foi entregue a uma pessoa ligada a Arcanjo. O advogado não entra no mérito da legalidade dessa prova. Ele frisa tê-la apresentado por considera-la muito importante, porém, quem vai decidir o que fazer com isso é a juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Fago.
A magistrada ouviu a gravação ontem, logo depois da audiência de depoimento das testemunhas de acusação do caso.A imprensa e os estagiários foram retirados da sala. Só ouviram o teor da fita, além da juíza, o promotor João Augusto Veras Gadelha; Arbid e o assistente de acusação, Clóvis Sahyone. Arcanjo não quis ouvir a fita, que ele já conhecia. A juíza disse que as fitas serão guardadas aparte do processo e serão encaminhadas para a Polícia Judiciária para serem periciadas. Somente depois disso ela vai decidir se a prova será juntada aos autos.
Karine Ricci, que conforme Arbid era "amante do filho de um representante do Judiciário", estava ontem em São Paulo, fazendo um curso. Ela só retorna a Cuiabá na segunda-feira e se declarou surpresa com a notícia. "Isso (a gravação) não existe. Não sei desse assunto. Você que está me dizendo agora. Quando chegar em Cuiabá vou tentar saber direito", disse. Karine foi arrolada como testemunha de defesa de Arcanjo.
Arbid conta ter recebido a fita na segunda-feira passada. A gravação foi entregue a uma pessoa ligada a Arcanjo. O advogado não entra no mérito da legalidade dessa prova. Ele frisa tê-la apresentado por considera-la muito importante, porém, quem vai decidir o que fazer com isso é a juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Fago.
A magistrada ouviu a gravação ontem, logo depois da audiência de depoimento das testemunhas de acusação do caso.A imprensa e os estagiários foram retirados da sala. Só ouviram o teor da fita, além da juíza, o promotor João Augusto Veras Gadelha; Arbid e o assistente de acusação, Clóvis Sahyone. Arcanjo não quis ouvir a fita, que ele já conhecia. A juíza disse que as fitas serão guardadas aparte do processo e serão encaminhadas para a Polícia Judiciária para serem periciadas. Somente depois disso ela vai decidir se a prova será juntada aos autos.
Karine Ricci, que conforme Arbid era "amante do filho de um representante do Judiciário", estava ontem em São Paulo, fazendo um curso. Ela só retorna a Cuiabá na segunda-feira e se declarou surpresa com a notícia. "Isso (a gravação) não existe. Não sei desse assunto. Você que está me dizendo agora. Quando chegar em Cuiabá vou tentar saber direito", disse. Karine foi arrolada como testemunha de defesa de Arcanjo.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310100/visualizar/
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