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Sexta - 24 de Março de 2006 às 23:59

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A lendária fotografia de Ernesto "Che" Guevara, captada pelo cubano Alberto Korda há mais de quatro décadas, costuma aparecer estampada em camisetas, em publicidade de óculos de sol e até no lugar do rosto de Jesus Cristo em uma exposição no México. Depois de ser montada em duas ocasiões nos Estados Unidos, a mostra com mais de 180 imagens de "Che" Guevara chegou à Cidade do México com o título de "Narrativa de um retrato: o Che de Korda". A exposição inclui fotografias, retratos, cartazes, filmes, roupas e artefatos colecionados em mais de 30 países.

O retrato do guerrilheiro argentino tirado pelo fotógrafo Korda em 1960 é considerado por muitos como a imagem mais reproduzida na história da fotografia.

"Não se trata de uma exibição sobre a vida de Che Guevara, o que é fascinante é que esta fotografia foi tirada há mais de 40 anos e ainda tem vida, é atual, global e é interpretada em diferentes contextos", disse a curadora e criadora da exibição, Trisha Ziff, à Reuters.

A silhueta de "Che" feita com um caldo de feijão ou com logotipos de empresas norte-americanas ou a figura de Bart Simpson disfarçada de revolucionário são mostras do trabalho da coleção que Ziff iniciou em 2001, feito principalmente através de presentes e compras pela Internet.

A lendária fotografia, intitulada "Guerrilheiro Heróico", foi tirada em 5 de março de 1960 em Havana por Korda (1928-2001). Mas ela só foi divulgada em 1967, ano da morte de "Che", quando Gian Giacomo Feltrinelli, um radical italiano, divulgou a imagem sem dar crédito ao autor.

"Korda estava muito orgulhoso de ter tirado essa foto que se transformou em um ícone da história da fotografia, realmente não lhe importava tirar proveito de seu trabalho", disse à Reuters Darrel Couturier, representante do fotógrafo nos Estados Unidos.

Para Couturier, o sucesso da fotografia deve-se ao fato de ser "uma imagem muito sexy, se fosse um rosto feio ninguém ligaria".

Depois de dois meses de exibição gratuita na capital mexicana, a coleção viaja a Londres e a outras cidades européias, para depois regressar à América Latina, passando pela Argentina, Bolívia e se instalando, possivelmente de maneira permanente, em Cuba.

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A lendária fotografia de Ernesto "Che" Guevara, captada pelo cubano Alberto Korda há mais de quatro décadas, costuma aparecer estampada em camisetas, em publicidade de óculos de sol e até no lugar do rosto de Jesus Cristo em uma exposição no México.

Depois de ser montada em duas ocasiões nos Estados Unidos, a mostra com mais de 180 imagens de "Che" Guevara chegou à Cidade do México com o título de "Narrativa de um retrato: o Che de Korda". A exposição inclui fotografias, retratos, cartazes, filmes, roupas e artefatos colecionados em mais de 30 países.

O retrato do guerrilheiro argentino tirado pelo fotógrafo Korda em 1960 é considerado por muitos como a imagem mais reproduzida na história da fotografia.

"Não se trata de uma exibição sobre a vida de Che Guevara, o que é fascinante é que esta fotografia foi tirada há mais de 40 anos e ainda tem vida, é atual, global e é interpretada em diferentes contextos", disse a curadora e criadora da exibição, Trisha Ziff, à Reuters.

A silhueta de "Che" feita com um caldo de feijão ou com logotipos de empresas norte-americanas ou a figura de Bart Simpson disfarçada de revolucionário são mostras do trabalho da coleção que Ziff iniciou em 2001, feito principalmente através de presentes e compras pela Internet.

A lendária fotografia, intitulada "Guerrilheiro Heróico", foi tirada em 5 de março de 1960 em Havana por Korda (1928-2001). Mas ela só foi divulgada em 1967, ano da morte de "Che", quando Gian Giacomo Feltrinelli, um radical italiano, divulgou a imagem sem dar crédito ao autor.

"Korda estava muito orgulhoso de ter tirado essa foto que se transformou em um ícone da história da fotografia, realmente não lhe importava tirar proveito de seu trabalho", disse à Reuters Darrel Couturier, representante do fotógrafo nos Estados Unidos.

Para Couturier, o sucesso da fotografia deve-se ao fato de ser "uma imagem muito sexy, se fosse um rosto feio ninguém ligaria".

Depois de dois meses de exibição gratuita na capital mexicana, a coleção viaja a Londres e a outras cidades européias, para depois regressar à América Latina, passando pela Argentina, Bolívia e se instalando, possivelmente de maneira permanente, em Cuba.





Fonte: Reuters

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