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Nacional
Sexta - 24 de Março de 2006 às 20:14
Por: Vannildo Mendes

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BRASÍLIA - A Polícia Federal não vai divulgar os nomes dos suspeitos pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, segundo informou, nesta sexta-feira, o encarregado pelo inquérito, delegado Rodrigo Carneiro, por intermédio da assessoria de imprensa da PF. Segundo ele, a decisão visa a preservar a intimidade e o direito de ampla defesa e do contraditório dos suspeitos. Ontem o delegado afirmou que hoje os nomes seriam divulgados.

A PF informou que a máquina na qual teria sido feita a violação do sigilo bancário de Francenildo em sua conta na Caixa Econômica Federal não está em Brasília, mas que a Caixa se comprometeu a entregá-la até o fim desta sexta-feira à PF, para ser periciada.

Ainda conforme informação da PF, os dois funcionários suspeitos de ter acessado a máquina em que foi violado o sigilo do caseiro teriam nível de gerente. Um deles já foi intimado e poderá comparecer à PF ainda hoje. O outro estaria fora de Brasília e a PF não conseguiu ainda entregar-lhe a intimação para depor.

A PF informou também que vai remarcar a data do depoimento do presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Ele tinha sido intimado na quinta-feira, mas alegou que não teve tempo de mudar sua agenda e pediu a marcação de nova data.

Diante de suspeitas de que estaria havendo manobras para apresentar pessoas de menor hierarquia e poupar os verdadeiros mandantes, o encarregado do inquérito, delegado Rodrigo Carneiro, afirmou que "a PF não compactuará com a tentativa de transferir responsabilidades exclusivamente a pessoas de menor importância na cadeia de comando, que não possuem poder decisório". Segundo ele, a PF quer identificar os verdadeiros mandantes, e não só quem tirou o extrato de Francenildo.





Fonte: Agência Estado

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