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Cresce pressão sobre Palocci, diz Economist
Na visão da revista, apesar de Lula ter insistido que sua confiança em Palocci é "inabalável", o futuro do ministro "parece incerto - apenas seis meses antes de uma eleição presidencial em que Lula, é quase certo, buscará um segundo mandato".
"A oposição, que tratou Palocci delicadamente, agora quer a sua cabeça, esperando que isso prejudique as chances eleitorais de Lula", diz o artigo.
Segundo o artigo da Economist, apesar de "nunca ter gostado de sua prudência econômica", o PT (Partido dos Trabalhadores) está se unindo em torno dele.
República de Ribeirão
"A fé de Lula em seu ministro, sem dúvida, é estimulada pelo cálculo de que demití-lo, o que pode expô-lo à prisão, teria um custo maior do que mantê-lo."
The Economist menciona algumas acusações que pesam contra o ministro, dizendo que "promotores em Ribeirão Preto estão investigando se Palocci financiou o PT de Lula com suborno de empresas da coleta de lixo em 2001-02".
"Agora, um jornal alega que Palocci era um visitante freqüente de uma casa em Brasília, usada pela 'República de Ribeirão' - a claque de quem Palocci vem se distanciando - para distribuir dinheiro e aproveitar os serviços de 'recepcionistas' femininas", diz o artigo, que acrescenta que o ministro negou isso ante uma comissão do congresso e continua negando ter ido algum dia àquela casa".
A imagem do ministro piorou "pelo que pareceu ser uma tentativa de difamar" o caseiro Francenildo Santos Costa, que "disse ao jornal que viu o ministro 'dez ou 20' vezes".
De acordo com The Economist, o "mais provável sucessor" de Palocci seria o seu vice, Murilo Portugal, que daria prosseguimento a suas políticas. A possível perda de Palocci teria impacto num possível segundo mandato de Lula.
"Palocci defende reforma fiscal no longo-prazo, que é necessária para estimular crescimento. Ninguém mais no PT combina o seu entusiasmo reformista e poder."
"A oposição, que tratou Palocci delicadamente, agora quer a sua cabeça, esperando que isso prejudique as chances eleitorais de Lula", diz o artigo.
Segundo o artigo da Economist, apesar de "nunca ter gostado de sua prudência econômica", o PT (Partido dos Trabalhadores) está se unindo em torno dele.
República de Ribeirão
"A fé de Lula em seu ministro, sem dúvida, é estimulada pelo cálculo de que demití-lo, o que pode expô-lo à prisão, teria um custo maior do que mantê-lo."
The Economist menciona algumas acusações que pesam contra o ministro, dizendo que "promotores em Ribeirão Preto estão investigando se Palocci financiou o PT de Lula com suborno de empresas da coleta de lixo em 2001-02".
"Agora, um jornal alega que Palocci era um visitante freqüente de uma casa em Brasília, usada pela 'República de Ribeirão' - a claque de quem Palocci vem se distanciando - para distribuir dinheiro e aproveitar os serviços de 'recepcionistas' femininas", diz o artigo, que acrescenta que o ministro negou isso ante uma comissão do congresso e continua negando ter ido algum dia àquela casa".
A imagem do ministro piorou "pelo que pareceu ser uma tentativa de difamar" o caseiro Francenildo Santos Costa, que "disse ao jornal que viu o ministro 'dez ou 20' vezes".
De acordo com The Economist, o "mais provável sucessor" de Palocci seria o seu vice, Murilo Portugal, que daria prosseguimento a suas políticas. A possível perda de Palocci teria impacto num possível segundo mandato de Lula.
"Palocci defende reforma fiscal no longo-prazo, que é necessária para estimular crescimento. Ninguém mais no PT combina o seu entusiasmo reformista e poder."
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310333/visualizar/
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