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Conselho de Ética rejeita relatório que livra Mentor da cassação
BRASÍLIA - Por oito votos a seis, o Conselho do Ética da Câmara rejeitou o parecer do deputado Edmar Moreira (PFL-MG), que pedia o arquivamento do processo contra o deputado José Mentor (PT-SP), acusado de participação no esquema do mensalão. Com a rejeição do pedido de arquivamento, o novo relator, Nelson Trad (PMDB-MS), vai elaborar um parecer pedindo a cassação do mandato de Mentor.
O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), explicou, que o novo parecer sobre o processo do deputado José Mentor (PT-SP), a ser elaborado pelo deputado Nelson Trad (PMDB-SP) e pedindo a cassação do mandato do parlamentar petista, terá que ser votado e aprovado pelo Conselho antes de ser encaminhado ao plenário da Câmara.
Izar explicou também que, enquanto não houver um parecer aprovado pela maioria (oito) dos integrantes do Conselho, o processo contra Mentor, não será enviado para votação no plenário.
Votaram contra o arquivamento do processo e a favor da cassação de Mentor os seguintes deputados: Orlando Fantazzini (PSOL-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Nelson Trad (PMDB-MS), Jairo Carneiro (PFL-BA), Moroni Torgan (PFL-CE), Mendes Thame (PSDB-SP), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG).
Votaram a favor do relatório e, portanto, pela absolvição de Mentor, os deputados Josias Quintal (PSB-RJ), Benedito de Lira (PP-AL), Lino Rossi (PP-MT), Angela Guadagnin (PT-SP) e Ann Pontes (PMDB-PA), além do relator, Edmar Moreira (PFL-MG).
Antes da votação, o advogado de Mentor, Antonio Claudio Mariz, disse que um mandato não pode ser cassado por hipótese e que não há provas de que Mentor tenha praticado qualquer ato de falta de decoro.
Acusação Acusado pela CPI dos Correios de receber R$ 120 mil de agências de publicidade Marcos Valério de Souza, Mentor é o segundo dos 19 acusados de ligação com mensalão a ter parecer favorável no conselho. O primeiro foi o ex-líder do PL Sandro Mabel, absolvido no plenário. A Câmara já livrou da cassação 7 mensaleiros: além de Mabel, os deputados Romeu Queiroz (PTB-MG), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP) e Pedro Henry (PP), Wanderval Santos (PL-SP) e João Magno (PT-MG)
O relatório de Moreira surpreendeu o Conselho de Ética. Para evitar a votação que aprovaria absolvição de Mentor, Júlio Delgado (PSB-MG) e Moroni Torgan (PFL-MG) pediram vistas e querem fazer outro relatório, mas recomendando a cassação. O presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), marcou próxima sessão para quinta-feira.
Moreira justificou seu parecer, dizendo que não é justiceiro. “O justiceiro faz justiça com as próprias mãos; eu não.” E enumerou motivos que o levaram a crer na inocência: Mentor tem provas de que fez o trabalho encomendado pela agência de Valério, mostrou que os estudos existiram e pagou impostos.
Mentor, em sua defesa nesta quinta-feira, afirmou que o dinheiro recebido de Valério, pago em duas parcelas, se refere a um serviço encomendado por Rogério Tolentino, sócio de Valério.
O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), explicou, que o novo parecer sobre o processo do deputado José Mentor (PT-SP), a ser elaborado pelo deputado Nelson Trad (PMDB-SP) e pedindo a cassação do mandato do parlamentar petista, terá que ser votado e aprovado pelo Conselho antes de ser encaminhado ao plenário da Câmara.
Izar explicou também que, enquanto não houver um parecer aprovado pela maioria (oito) dos integrantes do Conselho, o processo contra Mentor, não será enviado para votação no plenário.
Votaram contra o arquivamento do processo e a favor da cassação de Mentor os seguintes deputados: Orlando Fantazzini (PSOL-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Nelson Trad (PMDB-MS), Jairo Carneiro (PFL-BA), Moroni Torgan (PFL-CE), Mendes Thame (PSDB-SP), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG).
Votaram a favor do relatório e, portanto, pela absolvição de Mentor, os deputados Josias Quintal (PSB-RJ), Benedito de Lira (PP-AL), Lino Rossi (PP-MT), Angela Guadagnin (PT-SP) e Ann Pontes (PMDB-PA), além do relator, Edmar Moreira (PFL-MG).
Antes da votação, o advogado de Mentor, Antonio Claudio Mariz, disse que um mandato não pode ser cassado por hipótese e que não há provas de que Mentor tenha praticado qualquer ato de falta de decoro.
Acusação Acusado pela CPI dos Correios de receber R$ 120 mil de agências de publicidade Marcos Valério de Souza, Mentor é o segundo dos 19 acusados de ligação com mensalão a ter parecer favorável no conselho. O primeiro foi o ex-líder do PL Sandro Mabel, absolvido no plenário. A Câmara já livrou da cassação 7 mensaleiros: além de Mabel, os deputados Romeu Queiroz (PTB-MG), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP) e Pedro Henry (PP), Wanderval Santos (PL-SP) e João Magno (PT-MG)
O relatório de Moreira surpreendeu o Conselho de Ética. Para evitar a votação que aprovaria absolvição de Mentor, Júlio Delgado (PSB-MG) e Moroni Torgan (PFL-MG) pediram vistas e querem fazer outro relatório, mas recomendando a cassação. O presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), marcou próxima sessão para quinta-feira.
Moreira justificou seu parecer, dizendo que não é justiceiro. “O justiceiro faz justiça com as próprias mãos; eu não.” E enumerou motivos que o levaram a crer na inocência: Mentor tem provas de que fez o trabalho encomendado pela agência de Valério, mostrou que os estudos existiram e pagou impostos.
Mentor, em sua defesa nesta quinta-feira, afirmou que o dinheiro recebido de Valério, pago em duas parcelas, se refere a um serviço encomendado por Rogério Tolentino, sócio de Valério.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310414/visualizar/
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