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ETA busca o "grande país basco"
A organização separatista basca armada ETA, que anunciou nesta quarta-feira um cessar-fogo permanente a partir de sexta-feira, conduz uma luta armada há quase 40 anos para pedir a independência do "grande país basco", Euskal Herria.
Para a ETA, Euskal Herria (a terra daqueles que falam euskera, a língua basca), termo já utilizado nos primeiros escritos bascos do 16º século, é uma expressão que tem uma significação política e territorial. Refere-se à comunidade de fala basca dividida entre os reinos da França e da Espanha, Os separatistas bascos defendem a autodeterminação de um Euskal Herria composto pelo país basco espanhol (províncias de Biscaye, Guipuzcoa e Alava), pela região autônoma espanhola de Navarra e pelo país basco francês (Ipparalde), formado por três províncias bascas francesas (Lapurdi, baixa Navarra e Zuberoa).
Este "grande país basco" de 20.664 km², que se estende do rio Adour, na França, até o Ebre, na Espanha, falaria basco, uma língua de origem desconhecida, não indo-européia e sem parentesco com qualquer outra língua romana.
Euskal Herria é personificado por um brasão desenhado por Jean Jaurgain para o "Congresso e as Festas da tradição basca", uma manifestação celebrada na localidade francesa de Saint Jean de Luz em 1897, com o dizer "Os sete são um" (Zazpiak Bat).
O brasão de Euskal Herria reúne os das sete províncias consideradas bascas: os anéis e a coroa para Navarra (que recusa esta associação), uma torre com uma uma espada diante de um leão para Alava, um carvalho para Biscaye, três tílias para Guipuzcoa, o leão com uma flor de liz para Lapurdi e um leão sobre fundo vermelho para Zuberoa.
Este escudo basco tornou-se, junto com a "ikurriña" - a bandeira do País Basco, vermelho com listras verdes e cruz branca, concebida em 1894 pelo fundador do Partido Nacionalista Basco (PNV), Sabino Arana, e por seu irmão, Luis -, o símbolo de Euskal Herria.
Para a ETA, Euskal Herria (a terra daqueles que falam euskera, a língua basca), termo já utilizado nos primeiros escritos bascos do 16º século, é uma expressão que tem uma significação política e territorial. Refere-se à comunidade de fala basca dividida entre os reinos da França e da Espanha, Os separatistas bascos defendem a autodeterminação de um Euskal Herria composto pelo país basco espanhol (províncias de Biscaye, Guipuzcoa e Alava), pela região autônoma espanhola de Navarra e pelo país basco francês (Ipparalde), formado por três províncias bascas francesas (Lapurdi, baixa Navarra e Zuberoa).
Este "grande país basco" de 20.664 km², que se estende do rio Adour, na França, até o Ebre, na Espanha, falaria basco, uma língua de origem desconhecida, não indo-européia e sem parentesco com qualquer outra língua romana.
Euskal Herria é personificado por um brasão desenhado por Jean Jaurgain para o "Congresso e as Festas da tradição basca", uma manifestação celebrada na localidade francesa de Saint Jean de Luz em 1897, com o dizer "Os sete são um" (Zazpiak Bat).
O brasão de Euskal Herria reúne os das sete províncias consideradas bascas: os anéis e a coroa para Navarra (que recusa esta associação), uma torre com uma uma espada diante de um leão para Alava, um carvalho para Biscaye, três tílias para Guipuzcoa, o leão com uma flor de liz para Lapurdi e um leão sobre fundo vermelho para Zuberoa.
Este escudo basco tornou-se, junto com a "ikurriña" - a bandeira do País Basco, vermelho com listras verdes e cruz branca, concebida em 1894 pelo fundador do Partido Nacionalista Basco (PNV), Sabino Arana, e por seu irmão, Luis -, o símbolo de Euskal Herria.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310436/visualizar/
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