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Empréstimos bancários equivalem a 31,1% do PIB do Brasil
As operações de crédito do sistema financeiro cresceram 1,1% no mês de fevereiro e atingiram total de R$ 615,6 bilhões, o que equivale a 31,3% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país. Em janeiro, a relação crédito/PIB foi de 31,1%.
Os dados são do relatório de Política Monetária e Operações de Crédito relativo a fevereiro divulgado hoje (23) pelo Banco Central. O documento diz que a evolução foi determinada por financiamentos pessoais e de pessoas jurídicas. Estas, em sua maioria, com a finalidade de saldar compromissos comerciais do final de 2005.
Os bancos privados nacionais participam com R$ 254,5 bilhões (41,3%) do estoque de empréstimos, enquanto os bancos estrangeiros emprestam R$ 136,5 bilhões (22,2%) e as instituições públicas têm R$ 224,6 bilhões (36,5%) em suas carteiras de crédito, com destaque para as operações destinadas às atividades agrícola e habitacional.
Do total de créditos, apenas R$ 20,873 bilhões se referem a empréstimos a órgãos dos três níveis de governo. O restante se destina ao setor privado, que cresceu 1,1% no mês passado, por conta, principalmente, dos financiamentos para pessoas físicas e para o comércio, que aumentaram 1,7% e 2,3% no mês, respectivamente.
O maior volume de financiamentos, no total de R$ 196 bilhões, é dirigido a pessoas físicas, enquanto a indústria participa com R$ 136,8 bilhões, o comércio com R$ 65,7 bilhões, crédito agrícola R$ 66,7 bilhões e habitação R$ 29,9 bilhões. Outros R$ 99,4 bilhões são contabilizados na conta de outros serviços, como telecomunicações e energia.
O relatório do BC mostra, ainda, que em fevereiro teve menos dinheiro em circulação que em janeiro. A base monetária (papel-moeda e reservas bancárias) atingiu R$ 92,5 bilhões, com queda de 4,3% na comparação mensal. Apesar disso, a expansão em 12 meses se mantém em 11,5%.
Conforme avaliação do presidente da empresa de análise econômica Austin Ratin, Erivaldo Rodrigues, publicada pela Agência Brasil em fevereiro, o Brasil ainda empresta muito pouco em relação a outros países. "É uma das menores relações do mundo", disse o analista sobre a taxa brasileira em janeiro (31,1%). "Na China e nos Estados Unidos, essa taxa é de 120%. No Chile, uma economia pequena, mas que cresce mais que nossa economia, é de 65%. Na Bolívia, que tem uma economia muito inferior à nossa, essa relação é de 55%", afirmou.
Os dados são do relatório de Política Monetária e Operações de Crédito relativo a fevereiro divulgado hoje (23) pelo Banco Central. O documento diz que a evolução foi determinada por financiamentos pessoais e de pessoas jurídicas. Estas, em sua maioria, com a finalidade de saldar compromissos comerciais do final de 2005.
Os bancos privados nacionais participam com R$ 254,5 bilhões (41,3%) do estoque de empréstimos, enquanto os bancos estrangeiros emprestam R$ 136,5 bilhões (22,2%) e as instituições públicas têm R$ 224,6 bilhões (36,5%) em suas carteiras de crédito, com destaque para as operações destinadas às atividades agrícola e habitacional.
Do total de créditos, apenas R$ 20,873 bilhões se referem a empréstimos a órgãos dos três níveis de governo. O restante se destina ao setor privado, que cresceu 1,1% no mês passado, por conta, principalmente, dos financiamentos para pessoas físicas e para o comércio, que aumentaram 1,7% e 2,3% no mês, respectivamente.
O maior volume de financiamentos, no total de R$ 196 bilhões, é dirigido a pessoas físicas, enquanto a indústria participa com R$ 136,8 bilhões, o comércio com R$ 65,7 bilhões, crédito agrícola R$ 66,7 bilhões e habitação R$ 29,9 bilhões. Outros R$ 99,4 bilhões são contabilizados na conta de outros serviços, como telecomunicações e energia.
O relatório do BC mostra, ainda, que em fevereiro teve menos dinheiro em circulação que em janeiro. A base monetária (papel-moeda e reservas bancárias) atingiu R$ 92,5 bilhões, com queda de 4,3% na comparação mensal. Apesar disso, a expansão em 12 meses se mantém em 11,5%.
Conforme avaliação do presidente da empresa de análise econômica Austin Ratin, Erivaldo Rodrigues, publicada pela Agência Brasil em fevereiro, o Brasil ainda empresta muito pouco em relação a outros países. "É uma das menores relações do mundo", disse o analista sobre a taxa brasileira em janeiro (31,1%). "Na China e nos Estados Unidos, essa taxa é de 120%. No Chile, uma economia pequena, mas que cresce mais que nossa economia, é de 65%. Na Bolívia, que tem uma economia muito inferior à nossa, essa relação é de 55%", afirmou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310450/visualizar/
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