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Pedetista enfrentará Renan Calheiros (PMDB/AL), que já foi presidente da Casa, mas abandonou o cargo devido a um escândalo. PSDB tem simpatia pelo ex-procurador
Taques entra na disputa pela presidência
O senador Pedro Taques (PDT) pode ser o primeiro mato-grossense a presidir o Senado em 40 anos. O último representante do Estado ao conquistar o cargo foi Filinto Müller, eleito em 1973.
O pedetista deve disputar a sucessão de José Sarney (PMDB/AP) contra Renan Calheiros (PMDB/AL), tido como favorito ao cargo. Taques representará o grupo conhecido como “independente” dentro da Casa.
Entre os apoiadores que já teria conquistado está o PSDB, liderado pelo senador Álvaro Dias (PR), e até mesmo peemedebistas como Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE), que têm se mostrado insatisfeitos com o partido.
A candidatura do senador mato-grossense surgiu como um protesto contra a então chapa única de Calheiros. A confirmação ainda depende de articulação. Acontece que, além dele, Randolfe Rodrigues (Psol/AP) colocou o nome ao cargo.
Como o grupo independente é pequeno, um dos dois deve recuar da disputa para evitar a dispersão dos votos. A tendência, no entanto, é que a candidatura de Taques se confirme, já que os tucanos demonstram certa rejeição a Rodrigues.
Álvaro Dias é um dos que declararam preferência pelo ex-procurador da República. O tucano avalia que Taques tem bom trânsito dentro do grupo de oposição.
Apesar do PDT fazer parte da base do governo, Taques tem apresentado a candidatura como uma opção de gestão mais transparente, que dê mais agilidade aos processos apreciados no Senado e que rejeita a suposta submissão da Casa à Presidência da República.
O fato de Calheiros ser candidato único também é um dos motivos que mobilizam o grupo de parlamentares. Em 2007, o peemedebista renunciou à presidência do Senado, quando se viu acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista. A renúncia foi uma estratégia para não acabar com o mandato cassado.
O objetivo é que aquele que agregar mais apoiadores, Taques ou Rodrigues, confirme o nome na disputa. Em 2010, o socialista já tentou a vaga. Concorreu contra Sarney. À época, conquistou oito votos - entre eles o seu próprio - num universo de 82 parlamentares.
O grupo de agora já conta com pelo menos 11 parlamentares, mas há a expectativa de outros apoiadores. Mesmo assim, a vitória ainda é vista como uma possibilidade distante.
A eleição do novo presidente do Senado está agendada para ocorrer em 1º de fevereiro, às 10 horas. No mesmo dia, o presidente eleito poderá convocar uma reunião para a escolha dos demais membros da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes.
O pedetista deve disputar a sucessão de José Sarney (PMDB/AP) contra Renan Calheiros (PMDB/AL), tido como favorito ao cargo. Taques representará o grupo conhecido como “independente” dentro da Casa.
Entre os apoiadores que já teria conquistado está o PSDB, liderado pelo senador Álvaro Dias (PR), e até mesmo peemedebistas como Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE), que têm se mostrado insatisfeitos com o partido.
A candidatura do senador mato-grossense surgiu como um protesto contra a então chapa única de Calheiros. A confirmação ainda depende de articulação. Acontece que, além dele, Randolfe Rodrigues (Psol/AP) colocou o nome ao cargo.
Como o grupo independente é pequeno, um dos dois deve recuar da disputa para evitar a dispersão dos votos. A tendência, no entanto, é que a candidatura de Taques se confirme, já que os tucanos demonstram certa rejeição a Rodrigues.
Álvaro Dias é um dos que declararam preferência pelo ex-procurador da República. O tucano avalia que Taques tem bom trânsito dentro do grupo de oposição.
Apesar do PDT fazer parte da base do governo, Taques tem apresentado a candidatura como uma opção de gestão mais transparente, que dê mais agilidade aos processos apreciados no Senado e que rejeita a suposta submissão da Casa à Presidência da República.
O fato de Calheiros ser candidato único também é um dos motivos que mobilizam o grupo de parlamentares. Em 2007, o peemedebista renunciou à presidência do Senado, quando se viu acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista. A renúncia foi uma estratégia para não acabar com o mandato cassado.
O objetivo é que aquele que agregar mais apoiadores, Taques ou Rodrigues, confirme o nome na disputa. Em 2010, o socialista já tentou a vaga. Concorreu contra Sarney. À época, conquistou oito votos - entre eles o seu próprio - num universo de 82 parlamentares.
O grupo de agora já conta com pelo menos 11 parlamentares, mas há a expectativa de outros apoiadores. Mesmo assim, a vitória ainda é vista como uma possibilidade distante.
A eleição do novo presidente do Senado está agendada para ocorrer em 1º de fevereiro, às 10 horas. No mesmo dia, o presidente eleito poderá convocar uma reunião para a escolha dos demais membros da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/31049/visualizar/
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