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Tribunal retoma ordem de captura contra viúva de Milosevic
BELGRADO - O Tribunal de Belgrado ordenou a retomada da ordem de busca e captura contra a viúva do ex-presidente sérvio e iugoslavo Slobodan Milosevic, depois que esta não compareceu nesta quinta-feira ao julgamento realizado contra ela.
O tribunal revogou a medida no último dia 14 a pedido da réu, Mira Markovic, para que pudesse retornar à Sérvia sem correr o risco de ser detida, para participar do funeral do marido, mas depois a acusada não usufruiu desta decisão.
Insatisfeita com as condições sob as quais o Tribunal suspendeu a ordem de captura, Markovic decidiu não participar do funeral de Milosevic, que aconteceu no sábado na cidade natal do ex-presidente, Pozarevac, no leste da Sérvia.
O Tribunal de Belgrado tinha aceitado a fiança de 15 mil euros oferecida pelos advogados de Markovic, mas ressaltou que a acusada só poderia permanecer em liberdade se fosse com regularidade ao julgamento quando fosse chamada.
Ao mesmo tempo, o tribunal tinha ordenado que a viúva de Milosevic fosse privada de seu passaporte quando chegasse à Sérvia, para assegurar seu comparecimento à próxima audiência do processo, que tinha sido marcada para esta quinta-feira.
Markovic deixou a Sérvia em fevereiro de 2003 devido o início do julgamento contra ela, por suposto desvio de dinheiro público de habitação durante o regime de seu marido, e teria se estabelecido na Rússia.
Ao não comparecer a este julgamento, em abril de 2003, foi emitido contra ela uma ordem de busca e captura através da Interpol.
Milosevic, que perdeu o poder em 2000, morreu em 11 de março na prisão do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) em Haia, que desde fevereiro de 2002 o julgava por sua suposta responsabilidade nos crimes cometidos durante as guerras da Croácia, da Bósnia e do Kosovo.
O tribunal revogou a medida no último dia 14 a pedido da réu, Mira Markovic, para que pudesse retornar à Sérvia sem correr o risco de ser detida, para participar do funeral do marido, mas depois a acusada não usufruiu desta decisão.
Insatisfeita com as condições sob as quais o Tribunal suspendeu a ordem de captura, Markovic decidiu não participar do funeral de Milosevic, que aconteceu no sábado na cidade natal do ex-presidente, Pozarevac, no leste da Sérvia.
O Tribunal de Belgrado tinha aceitado a fiança de 15 mil euros oferecida pelos advogados de Markovic, mas ressaltou que a acusada só poderia permanecer em liberdade se fosse com regularidade ao julgamento quando fosse chamada.
Ao mesmo tempo, o tribunal tinha ordenado que a viúva de Milosevic fosse privada de seu passaporte quando chegasse à Sérvia, para assegurar seu comparecimento à próxima audiência do processo, que tinha sido marcada para esta quinta-feira.
Markovic deixou a Sérvia em fevereiro de 2003 devido o início do julgamento contra ela, por suposto desvio de dinheiro público de habitação durante o regime de seu marido, e teria se estabelecido na Rússia.
Ao não comparecer a este julgamento, em abril de 2003, foi emitido contra ela uma ordem de busca e captura através da Interpol.
Milosevic, que perdeu o poder em 2000, morreu em 11 de março na prisão do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) em Haia, que desde fevereiro de 2002 o julgava por sua suposta responsabilidade nos crimes cometidos durante as guerras da Croácia, da Bósnia e do Kosovo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310535/visualizar/
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