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Cidades/Geral
Quinta - 23 de Março de 2006 às 07:33

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Entre as ações do plano de emergência no caso de enchente, estão as orientações sobre o risco de aparecimento de doenças, principalmente as transmitidas por vetores, animais peçonhentos, água e alimentos contaminados e a distribuição de kits básicos para os municípios. Uma das doenças decorrentes das inundações que mais preocupam as autoridades de Saúde é a leptospirose, causada pelo contato com a leptospira, transmitida pela urina do rato.

Em Mato Grosso, a série histórica dos dados de leptospirose não aponta uma ligação entre as enchentes ou inundações com os casos da doença. Em 1995, ano da última grande enchente do rio Cuiabá, foram registrados três casos, todos sem ligação com o desastre. Já em 2001, ano em que várias horas de chuva causaram inundações na capital, não houve registro.

Segundo o coordenador de Vigilância à Saúde Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES), Oberdan Lira, os casos de leptospirose no Estado estão mais ligados ao acúmulo de lixo e alimentos.

“Mas as equipes de Saúde dos municípios devem manter planos de alerta e orientar a população. Também é preciso avisar aos moradores sobre o risco de traumatismos, como lesões e choques elétricos”, destacou Oberdan.

Para auxiliar os prefeitos dos municípios em situação de alerta ou que enfrentam problemas com inundações e alagamentos, a Secretaria disponibilizou no endereço eletrônico “www.saude.mt.gov.br/susac” um plano de contingência, que explica todas as ações que devem ser tomadas para ajudar a população em áreas de risco.





Fonte: Diário de Cuiabá

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