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Decretada situação de emergência em Santo Antônio do Leverger
Santo Antônio do Leverger é o primeiro município da Baixada Cuiabana a decretar situação de emergência entre os seis que estão em alerta por correrem o risco de sofrer alagamentos com as chuvas e o aumento da vazante de água nos últimos dias na comporta da Usina de Manso.
O prefeito Faustino Dias Neto (PFL) assinou o decreto ontem, segundo ele, sustentado por um cenário de prejuízos. "Todas as escolas às margens do rio estão paralisadas. Todo o serviço de transporte está sendo feito de barco, o que onera muito os gastos municipais. As estradas do município estão sem condições nenhuma de tráfego. Há locais em que as pessoas perderam toda a plantação. Apenas com nossos recursos locais, não teremos como reconstruir tudo o que já foi destruído", argumenta.
Conforme o tenente-coronel Arilton Azevedo, coordenador da Defesa Civil no Estado, estão completamente ilhadas e só conseguem se locomover de barco cerca de 280 famílias que vivem nas comunidades de Praia do Poço, Porto do Engenho, Barra do Aricá, Bambá, Barranco Alto e Valo Verde. Mas elas se recusam a deixar as casas, porque se trata de uma situação comum na vida delas. Pedem apenas alimentos e remédios. Na cidade, por enquanto, há uma família desabrigada.
Um dos ilhados é o lavrador João José de Carvalho. Ele mora a 15 km da cidade, para onde só vai de barco. Está sem conseguir voltar para casa desde domingo e não esconde a preocupação. "Tenho medo de repetir o que aconteceu em 1995, quando houve até mortes. Por isso tenho que ir para casa ver minha mulher e meus filhos, saber como eles estão, porque a plantação já sei que perdi tudo", lamenta.
Na Capital, a medição na régua do rio Cuiabá tranquiliza os ribeirinhos. O nível do leito não subiu.
Em Rosário Oeste, que seria o primeiro município atingido pelas águas vindas de Manso, o rio subiu apenas 11 centímetros. O prefeito Zeno José de Andrade (PPS) diz ter montado um plano de emergência municipal, mas não há ocorrência de desabrigados.
Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, o prefeito de Barão de Melgaço, Ibson Leite (PFL), onde 600 famílias estão em área de risco e já há 40 desalojadas, também decreta hoje situação de emergência. O prefeito ameaça processar Furnas, caso ocorra enchente e os moradores da cidade tenham prejuízos.
O coronel Arilton diz que, em Barão, três crianças deram entrada ontem na saúde pública com febre alta e chamaram a atenção da força-tarefa. Elas estão sendo acompanhadas. "Temos que nos atentar para epidemias, doenças oportunistas".
Manso continua hoje a liberar 800 metros cúbicos de água por segundo. A previsão é de pancada de chuva na região.
O prefeito Faustino Dias Neto (PFL) assinou o decreto ontem, segundo ele, sustentado por um cenário de prejuízos. "Todas as escolas às margens do rio estão paralisadas. Todo o serviço de transporte está sendo feito de barco, o que onera muito os gastos municipais. As estradas do município estão sem condições nenhuma de tráfego. Há locais em que as pessoas perderam toda a plantação. Apenas com nossos recursos locais, não teremos como reconstruir tudo o que já foi destruído", argumenta.
Conforme o tenente-coronel Arilton Azevedo, coordenador da Defesa Civil no Estado, estão completamente ilhadas e só conseguem se locomover de barco cerca de 280 famílias que vivem nas comunidades de Praia do Poço, Porto do Engenho, Barra do Aricá, Bambá, Barranco Alto e Valo Verde. Mas elas se recusam a deixar as casas, porque se trata de uma situação comum na vida delas. Pedem apenas alimentos e remédios. Na cidade, por enquanto, há uma família desabrigada.
Um dos ilhados é o lavrador João José de Carvalho. Ele mora a 15 km da cidade, para onde só vai de barco. Está sem conseguir voltar para casa desde domingo e não esconde a preocupação. "Tenho medo de repetir o que aconteceu em 1995, quando houve até mortes. Por isso tenho que ir para casa ver minha mulher e meus filhos, saber como eles estão, porque a plantação já sei que perdi tudo", lamenta.
Na Capital, a medição na régua do rio Cuiabá tranquiliza os ribeirinhos. O nível do leito não subiu.
Em Rosário Oeste, que seria o primeiro município atingido pelas águas vindas de Manso, o rio subiu apenas 11 centímetros. O prefeito Zeno José de Andrade (PPS) diz ter montado um plano de emergência municipal, mas não há ocorrência de desabrigados.
Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, o prefeito de Barão de Melgaço, Ibson Leite (PFL), onde 600 famílias estão em área de risco e já há 40 desalojadas, também decreta hoje situação de emergência. O prefeito ameaça processar Furnas, caso ocorra enchente e os moradores da cidade tenham prejuízos.
O coronel Arilton diz que, em Barão, três crianças deram entrada ontem na saúde pública com febre alta e chamaram a atenção da força-tarefa. Elas estão sendo acompanhadas. "Temos que nos atentar para epidemias, doenças oportunistas".
Manso continua hoje a liberar 800 metros cúbicos de água por segundo. A previsão é de pancada de chuva na região.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310627/visualizar/
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