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Advogado de presos em Guantánamo pede ajuda
O advogado de três homens residentes no Reino Unido que estão detidos em Guantánamo disse hoje ao Tribunal Superior de Justiça britânica que existem "provas convincentes" de que seus clientes sofreram "graves torturas" e correm um "risco real" de padecer novos maus-tratos.
Timothy Otty, representante legal dos três prisioneiros, solicitou ao Alto Tribunal, na audiência realizada hoje, que declarasse "legalmente insustentável" a recusa do ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Jack Straw, a pedir a libertação dos presos.
O iraquiano Bisher Al-Rawi, o jordaniano Jamil El-Banna e Omar Deghayes, de origem líbia, foram submetidos a "graves torturas" e sofreram tratamento "desumano e degradante", denunciou Otty.
Al-Rawi, que vivia no Reino Unido desde 1985, e seu sócio El-Banna foram detidos há três anos na Gâmbia e são acusados de supostas ligações com a rede terrorista Al Qaeda, devido a sua ligação com o clérigo radical muçulmano Abu Qatada.
Deghayes, que está em Guantánamo há três anos, foi detido no Paquistão, acusado de promover atos terroristas contra os Estados Unidos. Seus advogados, entretanto, inisistem que ele foi confundido com outra pessoa.
A té o momento, o Foreign Office não se envolveu nos casos, já que nenhum dos três tem passaporte britânico. O ministério das Relações Exteriores acredita que eles não têm direito à ajuda que pedem.
No mês passado, um juiz britânico considerou que a situação em Guantánamo, com a prática de supostas torturas e outras violações dos direitos humanos, era grave o bastante para que o Governo agisse.
Em nome do Foreign Office, o advogado Christopher Greenwood alegou hoje que o Governo britânico não tinha provas independentes do que estava ocorrendo no centro de detenção americano em Cuba. Por isso, não aceita "a existência das provas convincentes de que esses homens tenham sido submetidos a torturas".
Nos últimos anos, Londres conseguiu a libertação de até nove cidadãos britânicos que tinham sido detidos em Guantánamo por supostas atividades terroristas. Na Justiça do Reino Unido não havia acusações contra eles.
Timothy Otty, representante legal dos três prisioneiros, solicitou ao Alto Tribunal, na audiência realizada hoje, que declarasse "legalmente insustentável" a recusa do ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Jack Straw, a pedir a libertação dos presos.
O iraquiano Bisher Al-Rawi, o jordaniano Jamil El-Banna e Omar Deghayes, de origem líbia, foram submetidos a "graves torturas" e sofreram tratamento "desumano e degradante", denunciou Otty.
Al-Rawi, que vivia no Reino Unido desde 1985, e seu sócio El-Banna foram detidos há três anos na Gâmbia e são acusados de supostas ligações com a rede terrorista Al Qaeda, devido a sua ligação com o clérigo radical muçulmano Abu Qatada.
Deghayes, que está em Guantánamo há três anos, foi detido no Paquistão, acusado de promover atos terroristas contra os Estados Unidos. Seus advogados, entretanto, inisistem que ele foi confundido com outra pessoa.
A té o momento, o Foreign Office não se envolveu nos casos, já que nenhum dos três tem passaporte britânico. O ministério das Relações Exteriores acredita que eles não têm direito à ajuda que pedem.
No mês passado, um juiz britânico considerou que a situação em Guantánamo, com a prática de supostas torturas e outras violações dos direitos humanos, era grave o bastante para que o Governo agisse.
Em nome do Foreign Office, o advogado Christopher Greenwood alegou hoje que o Governo britânico não tinha provas independentes do que estava ocorrendo no centro de detenção americano em Cuba. Por isso, não aceita "a existência das provas convincentes de que esses homens tenham sido submetidos a torturas".
Nos últimos anos, Londres conseguiu a libertação de até nove cidadãos britânicos que tinham sido detidos em Guantánamo por supostas atividades terroristas. Na Justiça do Reino Unido não havia acusações contra eles.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310692/visualizar/
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