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Apenas 30 países estão preparados para combater a gripe aviária
A ameaça de pandemia causada pela gripe aviária é mais grave nos países em desenvolvimento, que devem aumentar sua capacidade de reação e detecção à enfermidade com a ajuda do mundo industrializado, segundo analistas internacionais de saúde.
Atualmente, apenas 30 países estão capacitados para detectar antecipadamente a doença e reagir para impedir sua propagação, na opinião do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde Animal, Bernard Vallat.
"O resto, 140 ou mais, precisam de ajuda", assinalou Vallant na terça-feira durante a Conferência Internacional sobre Doenças Infecciosas Emergentes, em Atlanta (Geórgia, EUA), em que estiveram presentes especialistas de saúde de mais de 80 nações.
Para Vallant, "é necessário que os países ricos ajudem os mais pobres com programas de detecção e de indenizações para os proprietários de granjas, a fim de impedir a propagação mundial" da doença.
"Há partes da África que necessitam de maior vigilância. A doença pode circular durante semanas em algumas partes do continente sem que as autoridades centrais saibam disso", acrescentou.
Entre os países mais capacitados para combater a doença, Vallant citou os membros da União Européia, além de Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália.
A luta para impedir a propagação do vírus H5N1 se transformou em uma necessidade diante do temor de que sofra uma mutação e possa ser transmitido de pessoa para pessoa, o que poderia causar uma pandemia com milhões de mortos e danos econômicos catastróficos.
Nas últimas semanas, com o aumento das emigrações de pássaros no hemisfério norte, a propagação parece ter se acelerado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na terça-feira que cinco pessoas morreram no Azerbaidjão, elevando para 103 o número de mortos pelo vírus.
Os Estados Unidos anunciaram esta semana que é provável que os primeiros casos sejam detectados este ano no país e já começou a vigiar as rotas de migração de aves, com a esperança de detectar as aves infectadas e alertar os produtores avícolas.
A secretária de Saúde, Gale Norton, disse que será dada prioridade ao recolhimento de amostras no Alasca e nas ilhas do Pacífico, por onde o H5N1 tem mais possibilidade de chegar, segundo os cientistas.
No entanto, o secretário de Agricultura, Mike Johanns, assegurou que a chegada do vírus não é motivo para pânico por enquanto. "Mesmo que sejam registrados resultados positivos de gripe aviária, podem ser uma versão inofensiva do vírus", assinalou.
Caso as aves de granja nos EUA sejam infectadas, o Departamento de Agricultura "atuaria rapidamente para colocar em quarentena uma região afetada e sacrificaria as aves infectadas".
Sobre a necessidade de indenizar os granjeiros que tiveram que sacrificar milhões de aves nos países afetados, Keiji Fukuda, representante da OMS na conferência, explicou que "não se pode ir a áreas pobres e retirar de sua população seu meio de sustento e seu alimento sem dar a ela uma indenização. Não é justo".
Vallat disse que instituições financeiras internacionais já estão preparando programas de indenizações e citou o caso do Banco Mundial, que ofereceu ao Vietnã um empréstimo com a condição de que estabeleça um plano "sustentável" de indenização para os granjeiros.
Atualmente, apenas 30 países estão capacitados para detectar antecipadamente a doença e reagir para impedir sua propagação, na opinião do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde Animal, Bernard Vallat.
"O resto, 140 ou mais, precisam de ajuda", assinalou Vallant na terça-feira durante a Conferência Internacional sobre Doenças Infecciosas Emergentes, em Atlanta (Geórgia, EUA), em que estiveram presentes especialistas de saúde de mais de 80 nações.
Para Vallant, "é necessário que os países ricos ajudem os mais pobres com programas de detecção e de indenizações para os proprietários de granjas, a fim de impedir a propagação mundial" da doença.
"Há partes da África que necessitam de maior vigilância. A doença pode circular durante semanas em algumas partes do continente sem que as autoridades centrais saibam disso", acrescentou.
Entre os países mais capacitados para combater a doença, Vallant citou os membros da União Européia, além de Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália.
A luta para impedir a propagação do vírus H5N1 se transformou em uma necessidade diante do temor de que sofra uma mutação e possa ser transmitido de pessoa para pessoa, o que poderia causar uma pandemia com milhões de mortos e danos econômicos catastróficos.
Nas últimas semanas, com o aumento das emigrações de pássaros no hemisfério norte, a propagação parece ter se acelerado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na terça-feira que cinco pessoas morreram no Azerbaidjão, elevando para 103 o número de mortos pelo vírus.
Os Estados Unidos anunciaram esta semana que é provável que os primeiros casos sejam detectados este ano no país e já começou a vigiar as rotas de migração de aves, com a esperança de detectar as aves infectadas e alertar os produtores avícolas.
A secretária de Saúde, Gale Norton, disse que será dada prioridade ao recolhimento de amostras no Alasca e nas ilhas do Pacífico, por onde o H5N1 tem mais possibilidade de chegar, segundo os cientistas.
No entanto, o secretário de Agricultura, Mike Johanns, assegurou que a chegada do vírus não é motivo para pânico por enquanto. "Mesmo que sejam registrados resultados positivos de gripe aviária, podem ser uma versão inofensiva do vírus", assinalou.
Caso as aves de granja nos EUA sejam infectadas, o Departamento de Agricultura "atuaria rapidamente para colocar em quarentena uma região afetada e sacrificaria as aves infectadas".
Sobre a necessidade de indenizar os granjeiros que tiveram que sacrificar milhões de aves nos países afetados, Keiji Fukuda, representante da OMS na conferência, explicou que "não se pode ir a áreas pobres e retirar de sua população seu meio de sustento e seu alimento sem dar a ela uma indenização. Não é justo".
Vallat disse que instituições financeiras internacionais já estão preparando programas de indenizações e citou o caso do Banco Mundial, que ofereceu ao Vietnã um empréstimo com a condição de que estabeleça um plano "sustentável" de indenização para os granjeiros.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310790/visualizar/
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