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Semana é de alerta, diz secretário
"Esta é uma semana de alerta", insiste o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcos Machado, diante das últimas notícias de ontem, no final da tarde, após a chegada do primeiro volume de água liberada pela Usina de Manso e a pouca diferença que elas fizeram nas réguas de medição da Defesa Civil, devido à trégua da chuva.
Para ele, é preciso cuidado ao lidar com esta situação de aparente normalidade. Mas o fato é que não choveu forte no município de Chapada dos Guimarães, onde a usina localiza-se, e, por enquanto, a força-tarefa montada para atender a uma situação emergencial de grande vulto, ainda está de prontidão. Já tem 40 famílias desalojadas em Barão de Melgaço e 1 desabrigada em Santo Antônio do Leverger. Em Cuiabá, a reportagem esteve até as 18 horas no bairro Praieirinho, que, conforme previsões, será o primeiro atingido caso haja transbordamento do rio, mas nenhum dos moradores que vive à margem do Córrego do Barbado havia sido informado.
Depois de um dia de sol, foi debaixo de chuva que o pescador Jales Dourado, 26, contou que há 1 ano construiu o barraco exatamente no lugar onde a prefeitura tinha destruído outro após a trágica enchente de 2001, quando houve 11 mortes. "Ninguém avisou nada para a gente, mas ficamos sabendo que a coisa está feia lá em Manso", diz ele.
A vizinha dele, Conceição dos Santos, 40, vivenciou a enchente de 2001 e disse que a Defesa Civil não a obrigou a sair do lugar onde mora há 1 década. Hoje, no entanto, ela preocupa-se porque a casa onde mora está desbarrancando e com as paredes rachadas.
Outra vizinha, Adriana Maciel, 21, tem o mesmo medo, principalmente de madrugada. Ela mora sozinha com o filho de apenas 1,4 ano.
Em Várzea Grande, na tradicional peixaria "Flutuante", a funcionária Márcia Betânia diz que não tem outro assunto entre os clientes, admirados com o fluxo do rio. "Desde sexta-feira, os rapazes estão puxando o cabo de aço para elevar o restaurante", conta ela, se referindo ao sistema de sustentação da estrutura que já tem 40 anos.
O coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Oscar Amelito, que ficou responsável por fazer a notificação às famílias em áreas de risco diz que isso está sendo feito e que ontem havia 25 fiscais na região do Praieirinho e mais 8 do Coxipó. "Diferente do que havia previsto, Furnas vai manter a liberação de 800 metros cúbicos por segundo de água e não aumentar para 1 mil".
O tenente-coronel Arilton Azevedo, coordenador da Defesa Civil do Estado, explica que a situação continua de alerta até o dia 29 deste mês, período de alinhamento dos planetas e em que os temporais são típicos. "Estamos nas mãos da natureza", diz ele.
A previsão no 9º Distrito de Meteorologia é de tempo nublado com pancadas de chuva, nas 6 cidades que formam o roteiro das águas que têm sido liberadas da usina.
Para ele, é preciso cuidado ao lidar com esta situação de aparente normalidade. Mas o fato é que não choveu forte no município de Chapada dos Guimarães, onde a usina localiza-se, e, por enquanto, a força-tarefa montada para atender a uma situação emergencial de grande vulto, ainda está de prontidão. Já tem 40 famílias desalojadas em Barão de Melgaço e 1 desabrigada em Santo Antônio do Leverger. Em Cuiabá, a reportagem esteve até as 18 horas no bairro Praieirinho, que, conforme previsões, será o primeiro atingido caso haja transbordamento do rio, mas nenhum dos moradores que vive à margem do Córrego do Barbado havia sido informado.
Depois de um dia de sol, foi debaixo de chuva que o pescador Jales Dourado, 26, contou que há 1 ano construiu o barraco exatamente no lugar onde a prefeitura tinha destruído outro após a trágica enchente de 2001, quando houve 11 mortes. "Ninguém avisou nada para a gente, mas ficamos sabendo que a coisa está feia lá em Manso", diz ele.
A vizinha dele, Conceição dos Santos, 40, vivenciou a enchente de 2001 e disse que a Defesa Civil não a obrigou a sair do lugar onde mora há 1 década. Hoje, no entanto, ela preocupa-se porque a casa onde mora está desbarrancando e com as paredes rachadas.
Outra vizinha, Adriana Maciel, 21, tem o mesmo medo, principalmente de madrugada. Ela mora sozinha com o filho de apenas 1,4 ano.
Em Várzea Grande, na tradicional peixaria "Flutuante", a funcionária Márcia Betânia diz que não tem outro assunto entre os clientes, admirados com o fluxo do rio. "Desde sexta-feira, os rapazes estão puxando o cabo de aço para elevar o restaurante", conta ela, se referindo ao sistema de sustentação da estrutura que já tem 40 anos.
O coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Oscar Amelito, que ficou responsável por fazer a notificação às famílias em áreas de risco diz que isso está sendo feito e que ontem havia 25 fiscais na região do Praieirinho e mais 8 do Coxipó. "Diferente do que havia previsto, Furnas vai manter a liberação de 800 metros cúbicos por segundo de água e não aumentar para 1 mil".
O tenente-coronel Arilton Azevedo, coordenador da Defesa Civil do Estado, explica que a situação continua de alerta até o dia 29 deste mês, período de alinhamento dos planetas e em que os temporais são típicos. "Estamos nas mãos da natureza", diz ele.
A previsão no 9º Distrito de Meteorologia é de tempo nublado com pancadas de chuva, nas 6 cidades que formam o roteiro das águas que têm sido liberadas da usina.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310848/visualizar/
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