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Sul de MT em alerta devido a seca
Parece rescaldo de informações, mas a notícia se repete. A exemplo do ano passado, quando várias cidades ao Sul de Mato Grosso decretaram estado de emergência por conta da seca que dizimou centenas de hectares na safra passada (04/05), as intempéries climáticas aliadas à incidência da ferrugem asiática estão mobilizando prefeituras em busca do mesmo objetivo, que é o de minimizar os efeitos da crise do agronegócio sobre a economia local. Em Campo Verde, somente com relação à soja as perdas estão estimadas em R$ 7,2 milhões. Na grande Primavera, cerca de R$ 120 milhões a R$ 150 milhões deixarão de circular.
Em Campo Verde (139 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá), cerca de 400 mil sacas de soja deixarão de ser produzidas. A produtividade do município deverá alcançar a média de 43 a 45 sacas por hectare (ha), graças à ação da seca e ferrugem.
“Pelo levantamento da prefeitura, a redução da produtividade implica em cerca de menos 400 mil sacas da safra 05/06 para serem comercializadas. Em cifras, são R$ 7,2 milhões que deixam de circular”, aponta o secretário de Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente, Rodrigo Stechow. As perdas estimadas levam em consideração a cotação média de cerca de R$ 19 a R$ 18 pela saca em Campo Verde. “Desde a semana passada aguardamos a visita dos técnicos da Defesa Civil, mas o problema em relação à enchente na Baixada Cuiabana deve estar segurando o pessoal na Capital”.
Stechow frisa que o levantamento da prefeitura tem como objetivo apurar as perdas e mostrar as áreas mais afetadas. “Por enquanto, as cifras relevam as perdas com a sojicultura. O algodão ainda está na fase vegetativa e sem condições de se traçar qualquer perspectiva”.
Há duas semanas, o prefeito de Primavera do Leste (239 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá), Getúlio Viana, decretou emergência na cidade e agora aguarda pela homologação da condição pelo Estado. “Conforme dados coletados, as perdas nas lavouras vão tirar de circulação cerca de R$ 120 milhões a R$ 150 milhões na grande Primavera”. A cidade é a principal do Centro Leste mato-grossense e, segundo o prefeito Getúlio Viana, o entorno formado pelos municípios de Dom Aquino, Poxoréu, Tesouro, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste e Campo Verde, estuda a possibilidade de decretar emergência.
Duas equipes da Defesa Civil, de acordo com informações do prefeito, já estiveram em Primavera. “Quando decretamos a condição, a cidade sofria com a seca e com o ataque violento da ferrugem. De janeiro a fevereiro foi estiagem e, agora, há chuvas fortes. São vários fatores de uma vez”.
Com relação às perdas na arrecadação, seja pela redução da produção do município, como pelas medidas adotadas pelo Estado no ano passado, Primavera perde cerca de 20% nos repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), somando os repasses de 2005 com o projetado para 2006. “Vivemos exclusivamente da agricultura. Estamos pela segunda safra com câmbio defasado, colhendo menos e gastando mais. Ou seja, sem faturamento; e a falta de capital em circulação pela cidade causa desastre, pois todo o resto pára: a máquina pública, o comércio e a prestação de serviços”.
Em Campo Verde (139 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá), cerca de 400 mil sacas de soja deixarão de ser produzidas. A produtividade do município deverá alcançar a média de 43 a 45 sacas por hectare (ha), graças à ação da seca e ferrugem.
“Pelo levantamento da prefeitura, a redução da produtividade implica em cerca de menos 400 mil sacas da safra 05/06 para serem comercializadas. Em cifras, são R$ 7,2 milhões que deixam de circular”, aponta o secretário de Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente, Rodrigo Stechow. As perdas estimadas levam em consideração a cotação média de cerca de R$ 19 a R$ 18 pela saca em Campo Verde. “Desde a semana passada aguardamos a visita dos técnicos da Defesa Civil, mas o problema em relação à enchente na Baixada Cuiabana deve estar segurando o pessoal na Capital”.
Stechow frisa que o levantamento da prefeitura tem como objetivo apurar as perdas e mostrar as áreas mais afetadas. “Por enquanto, as cifras relevam as perdas com a sojicultura. O algodão ainda está na fase vegetativa e sem condições de se traçar qualquer perspectiva”.
Há duas semanas, o prefeito de Primavera do Leste (239 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá), Getúlio Viana, decretou emergência na cidade e agora aguarda pela homologação da condição pelo Estado. “Conforme dados coletados, as perdas nas lavouras vão tirar de circulação cerca de R$ 120 milhões a R$ 150 milhões na grande Primavera”. A cidade é a principal do Centro Leste mato-grossense e, segundo o prefeito Getúlio Viana, o entorno formado pelos municípios de Dom Aquino, Poxoréu, Tesouro, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste e Campo Verde, estuda a possibilidade de decretar emergência.
Duas equipes da Defesa Civil, de acordo com informações do prefeito, já estiveram em Primavera. “Quando decretamos a condição, a cidade sofria com a seca e com o ataque violento da ferrugem. De janeiro a fevereiro foi estiagem e, agora, há chuvas fortes. São vários fatores de uma vez”.
Com relação às perdas na arrecadação, seja pela redução da produção do município, como pelas medidas adotadas pelo Estado no ano passado, Primavera perde cerca de 20% nos repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), somando os repasses de 2005 com o projetado para 2006. “Vivemos exclusivamente da agricultura. Estamos pela segunda safra com câmbio defasado, colhendo menos e gastando mais. Ou seja, sem faturamento; e a falta de capital em circulação pela cidade causa desastre, pois todo o resto pára: a máquina pública, o comércio e a prestação de serviços”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310888/visualizar/
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