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Investigado capelão militar por orgias e homicídios
Acusado de promover orgias em área militar e suspeito de envolvimento na morte de dois soldados, o padre José Severino Cheregatto, 42 anos, ex-capelão da Base Aérea de Fortaleza, vai responder a processo movido pelo comando da Força Aérea Brasileira (FAB). O religioso, que tem patente de capitão e hoje trabalha em Manaus (AM), pode ser expulso da Aeronáutica.
Na residência oficial de Cheregatto no VII Comando Aéreo Regional em Manaus (Comar VII), para onde foi transferido há oito meses, foram apreendidas cerca de 160 fotos, algumas com imagens religiosas em segundo plano, de homens nus em poses eróticas. Entre eles há soldados e ex-soldados, que aparecem com a calça da farda abaixada.
Após prestar depoimento, o religioso passou mal e foi levado para o hospital do VII Comando Aéreo Regional, em Manaus. Conforme o jornal cearense O Povo, o capelão teria confessado que fez as fotos, mas negou que os encontros tenham ocorrido na Base Aérea.
Mortes As mortes das quais Cheregatto é suspeito ocorreram em 2004, na Base Aérea. Os soldados Francisco Cleoman Fontenele Filho e Robson Mendonça Cunha foram achados com um tiro na cabeça cada um.
Durante essa investigação, o Ministério Público Militar descobriu que o padre desviava dinheiro de pagamento para celebração de missas, batizados e realização de obras na Igreja Nossa Senhora de Loreto, na Base Aérea de Fortaleza, onde serviu durante onze anos. Cheregatto admitiu que o desvio chegaria a R$ 5 mil por mês. Mas o promotor militar Alexandre Saraiva acredita que o montante tenha sido maior.
"Temos provas da homossexualidade dele. Mas homossexualidade não é crime. Isso me serve de informação para traçar um perfil e um possível laço de ligação entre ele e os rapazes mortos, disse o promotor Alexandre Saraiva ao jornal O Globo. Cheregatto ainda está sendo investigado no caso das mortes porque já apresentou três versões sobre onde estaria na noite do crime.
Na residência oficial de Cheregatto no VII Comando Aéreo Regional em Manaus (Comar VII), para onde foi transferido há oito meses, foram apreendidas cerca de 160 fotos, algumas com imagens religiosas em segundo plano, de homens nus em poses eróticas. Entre eles há soldados e ex-soldados, que aparecem com a calça da farda abaixada.
Após prestar depoimento, o religioso passou mal e foi levado para o hospital do VII Comando Aéreo Regional, em Manaus. Conforme o jornal cearense O Povo, o capelão teria confessado que fez as fotos, mas negou que os encontros tenham ocorrido na Base Aérea.
Mortes As mortes das quais Cheregatto é suspeito ocorreram em 2004, na Base Aérea. Os soldados Francisco Cleoman Fontenele Filho e Robson Mendonça Cunha foram achados com um tiro na cabeça cada um.
Durante essa investigação, o Ministério Público Militar descobriu que o padre desviava dinheiro de pagamento para celebração de missas, batizados e realização de obras na Igreja Nossa Senhora de Loreto, na Base Aérea de Fortaleza, onde serviu durante onze anos. Cheregatto admitiu que o desvio chegaria a R$ 5 mil por mês. Mas o promotor militar Alexandre Saraiva acredita que o montante tenha sido maior.
"Temos provas da homossexualidade dele. Mas homossexualidade não é crime. Isso me serve de informação para traçar um perfil e um possível laço de ligação entre ele e os rapazes mortos, disse o promotor Alexandre Saraiva ao jornal O Globo. Cheregatto ainda está sendo investigado no caso das mortes porque já apresentou três versões sobre onde estaria na noite do crime.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310900/visualizar/
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