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Internacional
Quarta - 22 de Março de 2006 às 06:18

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Miami - As autoridades americanas decidiram retirar as acusações contra Debra Beasley Lafave, de 25 anos, ex-professora da Flórida acusada de manter relações sexuais com um aluno de 14 anos.

Os promotores tomaram a decisão que favorece Debra Lafave para proteger a vítima. O adolescente sofre de ansiedade e não queria testemunhar no julgamento que seria realizado no condado de Marion, no litoral oeste do Estado da Flórida.

A Promotoria, os advogados e a mãe do menor queriam evitar um julgamento pelo bem-estar da vítima, que sofre de ansiedade provocada pela extensa cobertura do caso por meios de comunicação locais.

Lafave foi acusada no condado de Marion de manter relações sexuais com o menor em um carro. No condado de Hillsborough, perto de Tampa, foi sentenciada a três anos de prisão domiciliar e a sete anos de liberdade condicional por ter feito sexo com o estudante em uma sala de aula e em seu apartamento.

A condenação veio após um acordo em que Lafave se declarava culpada de duas acusações de assalto lascivo e luxúria, para evitar sua condenação à prisão.

A ex-professora, que disse sofrer de transtorno bipolar, pediu em entrevista coletiva desculpas pelo que aconteceu.

"Rezo, de coração, para que o jovem e sua família possam retomar suas vidas. De novo, ofereço minhas mais sentidas desculpas", afirmou Lafave, acompanhada de seu advogado.

O fato aconteceu em 2004, um mês após a ex-professora de leitura e o aluno terem se conhecido em uma excursão escolar, segundo relatórios policiais.





Fonte: Agência Estado

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