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Polícia Comunitária estreitará parceria com universidade
Policiais Militares, servidores e professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participam de uma oficina sobre o trabalho que será desempenhado pelos policiais e comunidade acadêmica com a implantação da Companhia Escola de Polícia Comunitária, no campus de Cuiabá. A oficina, que tem como tema “Polícia Comunitária na Cidade Universitária: Construindo nossa Identidade”, começou na segunda-feira (20.03) e termina na quinta-feira (23.03), realizada no auditório da FAECC da universidade.
A previsão da secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) é de que a companhia seja inaugurada no dia 31 de março. A unidade terá dois objetivos: aumentar a segurança no campus da universidade, por meio do trabalho de 30 PMs, e promover a qualificação dos policiais em cursos de Polícia Comunitária dos Estados da região Centro-Oeste (MT, MS, DF, GO) e Rondônia .
“É um desafio para polícia, do trabalho de estreitamento da relação com a comunidade acadêmica e o seu entorno. A universidade não tem estrutura que proporcione a devida segurança às pessoas que freqüentam o campus. Então decidimos juntar esforços, já que desde 1993, a UFMT vem num trabalho de parceria contribuindo para a formação de policiais militares, com a criação da Academia de Polícia Costa Verde”, informou o coordenador de Polícia Comunitária da Sejusp, major Wilson Batista.
A realização da oficina faz parte da ação para o início do trabalho dos policiais no campus. “O objetivo é sensibilizar os policiais e estudantes sobre a particularidade desse trabalho no campus. Respeitando os direitos individuais, coletivos, como direito a liberdade de expressão, manifestações, sem que isso seja visto como transgressão da lei”, disse o professor Naldson Ramos, coordenador do Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e Cidadania da UFMT. “Por outro lado, os alunos e comunidade acadêmica têm que entender que a polícia está no campus para contribuir com a segurança deles”, complementou.
Entre os problemas de segurança que mais afligem a comunidade acadêmica estão os furtos à pessoas, de carros, de equipamentos da universidade. O episódio mais recente foi o furto de equipamentos do Departamento de Comunicação na universidade, constatado no dia 13 de março. “O trabalho da companhia buscará a integração de toda comunidade acadêmica, moradores vizinhos, em ações pró-ativas e preventivas”, informou o coordenador de Polícia Comunitária do Estado.
Para o secretário chefe da Casa Militar, coronel Orestes Oliveira, que foi um dos palestrantes da oficina desta terça-feira, esta aproximação buscará sanar concepções equivocadas que ainda possam existir sobre o trabalho da instituição na universidade. “Todos estamos em busca de soluções para problemas comuns”, afirmou. “A polícia avançou muito, muito além de concepções equivocadas da época do autoritarismo, da ditadura militar”, disse. “Hoje temos uma polícia mais participativa, que se envolve com os problemas da comunidade, fazendo um trabalho preventivo da violência, inclusive com envolvimento para realização de políticas públicas voltadas para esta prevenção”, destacou.
Como exemplo deste trabalho, o secretário citou o programa de prevenção à drogas que vem sendo realizados por PMs em escolas públicas e o trabalho social com 100 crianças da região do bairro Jardim Beira Rio na Capital, onde os participantes têm aulas sobre o trânsito, educação ambiental e atividades lúdicas.
FORMAÇÃO - Os cursos de formação em Polícia Comunitária serão realizados por meio de um convênio firmado entre Ministério da Justiça, Governo do Estado e UFMT. A experiência pioneira no país, qualificará policiais militares de Mato Grosso, dos Estados da região Centro-Oeste e Rondônia.
"Já temos informações de que este projeto, elaborado pela Sejusp de Mato Grosso, servirá de modelo para implantação em outras três regiões do país pela Secretaria Nacional Segurança Pública", informou o coordenador de Polícia Comunitária do Estado. "Pela primeira vez, a universidade vai sentar juntamente com a polícia e discutir a partir de referenciais teóricos, a partir de paradigmas que discutem hoje a questão de uma segurança cidadã, quais são os melhores métodos, o melhor caminho, quais as estratégias para resolver principalmente a grande quantidade de conflitos e violência existentes hoje", disse o professor Naldson Ramos, especialista em Segurança Pública.
"O que é fundamental, pela primeira vez vamos confrontar teoria e prática, teoria e realidade. Discutir num ambiente de academia universitária, discutir possíveis saídas para essas questões que hoje preocupa tanto a sociedade, quanto a polícia e os governantes de uma forma geral", comentou. Na avaliação do pesquisador o resultado desse trabalho beneficiará diretamente a comunidade.
“É um desafio para polícia, do trabalho de estreitamento da relação com a comunidade acadêmica e o seu entorno. A universidade não tem estrutura que proporcione a devida segurança às pessoas que freqüentam o campus. Então decidimos juntar esforços, já que desde 1993, a UFMT vem num trabalho de parceria contribuindo para a formação de policiais militares, com a criação da Academia de Polícia Costa Verde”, informou o coordenador de Polícia Comunitária da Sejusp, major Wilson Batista.
A realização da oficina faz parte da ação para o início do trabalho dos policiais no campus. “O objetivo é sensibilizar os policiais e estudantes sobre a particularidade desse trabalho no campus. Respeitando os direitos individuais, coletivos, como direito a liberdade de expressão, manifestações, sem que isso seja visto como transgressão da lei”, disse o professor Naldson Ramos, coordenador do Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e Cidadania da UFMT. “Por outro lado, os alunos e comunidade acadêmica têm que entender que a polícia está no campus para contribuir com a segurança deles”, complementou.
Entre os problemas de segurança que mais afligem a comunidade acadêmica estão os furtos à pessoas, de carros, de equipamentos da universidade. O episódio mais recente foi o furto de equipamentos do Departamento de Comunicação na universidade, constatado no dia 13 de março. “O trabalho da companhia buscará a integração de toda comunidade acadêmica, moradores vizinhos, em ações pró-ativas e preventivas”, informou o coordenador de Polícia Comunitária do Estado.
Para o secretário chefe da Casa Militar, coronel Orestes Oliveira, que foi um dos palestrantes da oficina desta terça-feira, esta aproximação buscará sanar concepções equivocadas que ainda possam existir sobre o trabalho da instituição na universidade. “Todos estamos em busca de soluções para problemas comuns”, afirmou. “A polícia avançou muito, muito além de concepções equivocadas da época do autoritarismo, da ditadura militar”, disse. “Hoje temos uma polícia mais participativa, que se envolve com os problemas da comunidade, fazendo um trabalho preventivo da violência, inclusive com envolvimento para realização de políticas públicas voltadas para esta prevenção”, destacou.
Como exemplo deste trabalho, o secretário citou o programa de prevenção à drogas que vem sendo realizados por PMs em escolas públicas e o trabalho social com 100 crianças da região do bairro Jardim Beira Rio na Capital, onde os participantes têm aulas sobre o trânsito, educação ambiental e atividades lúdicas.
FORMAÇÃO - Os cursos de formação em Polícia Comunitária serão realizados por meio de um convênio firmado entre Ministério da Justiça, Governo do Estado e UFMT. A experiência pioneira no país, qualificará policiais militares de Mato Grosso, dos Estados da região Centro-Oeste e Rondônia.
"Já temos informações de que este projeto, elaborado pela Sejusp de Mato Grosso, servirá de modelo para implantação em outras três regiões do país pela Secretaria Nacional Segurança Pública", informou o coordenador de Polícia Comunitária do Estado. "Pela primeira vez, a universidade vai sentar juntamente com a polícia e discutir a partir de referenciais teóricos, a partir de paradigmas que discutem hoje a questão de uma segurança cidadã, quais são os melhores métodos, o melhor caminho, quais as estratégias para resolver principalmente a grande quantidade de conflitos e violência existentes hoje", disse o professor Naldson Ramos, especialista em Segurança Pública.
"O que é fundamental, pela primeira vez vamos confrontar teoria e prática, teoria e realidade. Discutir num ambiente de academia universitária, discutir possíveis saídas para essas questões que hoje preocupa tanto a sociedade, quanto a polícia e os governantes de uma forma geral", comentou. Na avaliação do pesquisador o resultado desse trabalho beneficiará diretamente a comunidade.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/310964/visualizar/
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