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Irã inicia ano novo defendendo suas ambições nucleares
O presidente Mahmud Ahmadinejad iniciou o ano novo iraniano fazendo um apelo para que a nação resista às exigências ocidentais que pedem a renúncia ao seu programa nuclear, no momento em que os Estados Unidos alertam ao Irã que, se for necessário, utilizarão a força para defender o seu aliado Israel. O presidente ultraconservador manifestou na tarde de segunda-feira o desejo de felicidade aos compatriotas, que festejavam o ano novo iraniano, antes de iniciar uma longa defesa do programa nuclear do país.
"A tecnologia nuclear não é algo que conseguimos facilmente, ou algo que nos presentearam para que devolvamos, ninguém poderá recuperá-la", disse Ahmadinejad em seu discurso na TV. Ao mesmo tempo, em Nova York, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha realizaram discussões "difíceis", segundo um diplomata, sobre os meios de impedir que o Irã siga adiante com suas atividades nucleares sensíveis.
Além disso, o presidente americano, George W. Bush, fez novas advertências à República Islâmica. Ahmadinejad disse em outubro do ano passado que o Estado hebreu deveria ser "varrido do mapa". "A ameaça representada pelo Irã é o seu objetivo declarado de destruir Israel, nosso importante aliado", disse o chefe da Casa Branca, ao classificar essa ameaça de "séria".
"Já disse claramente que utilizarei a força militar para proteger nosso aliado, Israel", advertiu Bush, durante uma reunião na segunda-feira em Cleveland (Ohio). A crise em torno do programa nuclear iraniano começou em janeiro quando o Irã retomou as atividades ligadas ao enriquecimento de urânio, um processo que permite obter tanto o combustível para uma central atômica como a carga para uma bomba nuclear.
Os Estados Unidos acusam o Irã de tentar, por meio dos programas nucleares, possuir este poderoso armamento, algo que o governo iraniano sempre desmentiu. "O seu desejo de contar com uma arma nuclear é inaceitável", disse Bush ao Irã, após frisar a necessidade de uma "mensagem de unidade" neste sentido por parte do Conselho de Segurança.
Ahmadinejad apresentou a continuidade do programa nuclear iraniano como um instrumento de independência e progresso para seu país. E fez um paralelo histórico com a primeira nacionalização do setor petrolífero no Irã, em 1951, que enfrentou a resistência das potências ocidentais e se concretizou em 1971.
"Nos diziam que o petróleo cheirava mal e que o Irã não precisava dele. Hoje nos dizem que a energia nuclear é algo ruim", disse Ahmadinejad. "Naquele momento o povo resistiu e hoje, com a ajuda de Deus, também resistirá", acrescentou.
O Irã defende o seu programa nuclear e alega que é essencial para obter a energia da qual necessita para se desenvolver, mas os países ocidentais não acreditam nessas alegações e afirmam que Teerã persegue objetivos militares.
"A tecnologia nuclear não é algo que conseguimos facilmente, ou algo que nos presentearam para que devolvamos, ninguém poderá recuperá-la", disse Ahmadinejad em seu discurso na TV. Ao mesmo tempo, em Nova York, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha realizaram discussões "difíceis", segundo um diplomata, sobre os meios de impedir que o Irã siga adiante com suas atividades nucleares sensíveis.
Além disso, o presidente americano, George W. Bush, fez novas advertências à República Islâmica. Ahmadinejad disse em outubro do ano passado que o Estado hebreu deveria ser "varrido do mapa". "A ameaça representada pelo Irã é o seu objetivo declarado de destruir Israel, nosso importante aliado", disse o chefe da Casa Branca, ao classificar essa ameaça de "séria".
"Já disse claramente que utilizarei a força militar para proteger nosso aliado, Israel", advertiu Bush, durante uma reunião na segunda-feira em Cleveland (Ohio). A crise em torno do programa nuclear iraniano começou em janeiro quando o Irã retomou as atividades ligadas ao enriquecimento de urânio, um processo que permite obter tanto o combustível para uma central atômica como a carga para uma bomba nuclear.
Os Estados Unidos acusam o Irã de tentar, por meio dos programas nucleares, possuir este poderoso armamento, algo que o governo iraniano sempre desmentiu. "O seu desejo de contar com uma arma nuclear é inaceitável", disse Bush ao Irã, após frisar a necessidade de uma "mensagem de unidade" neste sentido por parte do Conselho de Segurança.
Ahmadinejad apresentou a continuidade do programa nuclear iraniano como um instrumento de independência e progresso para seu país. E fez um paralelo histórico com a primeira nacionalização do setor petrolífero no Irã, em 1951, que enfrentou a resistência das potências ocidentais e se concretizou em 1971.
"Nos diziam que o petróleo cheirava mal e que o Irã não precisava dele. Hoje nos dizem que a energia nuclear é algo ruim", disse Ahmadinejad. "Naquele momento o povo resistiu e hoje, com a ajuda de Deus, também resistirá", acrescentou.
O Irã defende o seu programa nuclear e alega que é essencial para obter a energia da qual necessita para se desenvolver, mas os países ocidentais não acreditam nessas alegações e afirmam que Teerã persegue objetivos militares.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311006/visualizar/

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