Gefron recupera três Hilux na fronteira com a Bolívia

Policiais do Grupo de Ação na Fronteira (Gefron) recuperaram três picapes Hilux neste fim de semana em Cáceres (cidade localizada a 230 quilômetros da capital), na região da fronteira com Bolívia. Os ladrões que dirigiam os carros acabaram fugindo ao cerco.

Conforme o Gefron, duas picapes foram localizadas numa estrada vicinal, nas proximidades do posto de Corixo, próximo da Bolívia. Os bandidos chegaram a trocar tiros com policiais, mas conseguiram escapar ao cerco se escondendo no matagal. A terceira picape estava na região de Las Petas, a cerca de 10 quilômetros da fronteira.

Os veículos foram roubados entre os dias 11 e 15 deste mês em Cuiabá e seriam entregues a traficantes bolivianos, vendidas em dólares ou trocadas por cocaína. Ao perceber a presença de policiais, os bandidos abandonaram o veículo.

Conforme as investigações, duas das três picapes foram roubadas em Cuiabá de forma semelhante: os bandidos levaram as vítimas para um cativeiro libertando-as cerca de oito horas depois.

Uma das picapes foi roubada no dia 11, na avenida Beira Rio, onde o proprietário parou o veículo em frente a uma farmácia para atender ao telefone celular. Em seguida, acabou rendido por dois homens armados, que o levaram junto.

O proprietário ficou num cativeiro improvisado na região do Coxipó do Ouro, uma estrada de pouco movimento. O assalto ocorreu por volta das 19 horas e só foi libertado, por volta das 4h30. De lá pegou carona até o centro.

O outro roubo aconteceu dia 14, no bairro Alvorada. O dono acabou rendido por dois homens armados, que o levaram no carro e o deixaram numa chácara do Barreiro Branco, em Cuiabá. Após algumas horas, os bandidos o libertaram. A vítima percebeu que o ladrão que estava no cativeiro fugiu numa motocicleta. O roubo da terceira picape ocorreu no dia 15, no centro da capital.

Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva) acreditam que os bandidos participantes dos roubos são os mesmos. O chefe de operações, policial civil Túlio de Jesus, vai chamar as vítimas para tentar fazer o reconhecimento fotográfico dos assaltantes.