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Arcanjo sequer ouve as perguntas
O bicheiro João Arcanjo Ribeiro voltou a negar que seja o mandante do assassinato do empresário Sávio Brandão, proprietário no jornal Folha do Estado, morto em 2002. Sob orientação de seus advogados, Arcanjo confirmou seu depoimento prestado à Corregedoria da Polícia Civil e ao Ministério Público Estadual em 10 de outubro de 2002 - antes ainda de ter sido indiciado como mandante do crime -, durante a audiência de interrogatório à qual compareceu ontem, na 12ª Vara Criminal.
O acusado não quis sequer ouvir as perguntas que a juíza Maria Aparecida Ferreira Fago tinha a fazer. Simplesmente ratificou seus depoimentos. “Ratifico o depoimento que prestei na Corregedoria da Polícia, onde me perguntaram se eu era o mandante e expliquei que não tinha o porque, tudo certinho”, comentou o réu com a juíza, depois de certificar-se sobre quais seriam as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público.
“Ele foi inquirido naquela ocasião pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo representante do Ministério Público sobre a condição de mandante do homicídio. De lá para cá, nada mudou. Ele esteve fora e hoje ainda responde na condição de mandante, sobre os mesmo fatos de que já falou em 2002. Por isso, não há prejuízo nenhum para ele confirmar aqueles fatos, até por uma questão de economia processual”, avaliou o advogado de Arcanjo, Zaid Arbid.
Toda a audiência de interrogatório durou 50 minutos. Além da magistrada e seus auxiliares, tiveram acesso permitido à sala apenas a imprensa, com restrição à produção de imagens, alguns estagiários de Direito e familiares da vítima, além de 10 policiais militares. “Esta é uma audiência que muitas pessoas queriam assistir. Por isso, tive que restringir o acesso para que não houvesse tumulto, e não permitir imagem, por uma questão de segurança”, explicou Maria Aparecida Fago.
A intervenção do advogado assistente de acusação, Clovis Sayhone, foi a única que ocorreu durante toda a audiência, além das considerações apresentadas pela defesa, já que o representante do MP, o promotor João Augusto Veras Gadelha, manteve-se calado.
Sayhone pediu à magistrada que Arcanjo respondesse na audiência se tinha alguma observação ou restrição sobre as testemunhas arroladas pela acusação, ato que poderia ser feito dentro de três dias, conforme prazo que a juíza concedeu à defesa para se manifestar sobre qualquer matéria relevante até a fase de instrução do processo. Neste momento, os dois advogados, defesa e acusação, tiveram um desentendimento, apaziguado pelo próprio réu, que se referiu ao advogado de acusação diretamente pelo nome, dizendo que não havia necessidade de discussão. “Calma, isso não vai levar a lugar algum”, disse Arcanjo ao advogado.
Sobre a possibilidade do bicheiro depor no decorrer do processo, a juíza deixou claro que isso poderá acontecer a qualquer momento, por vontade própria ou por decisão da própria magistrada, se encontrar alguma relevância para um novo depoimento. Arcanjo participará, segundo seu advogado, da audiência de inquirição das testemunhas de acusação do mesmo processo, agendada para sexta-feira, às 14 horas, na 12ª Vara Criminal.
SEGURANÇA – Todo o esquema de segurança para o translado e a permanência de Arcanjo no fórum de Cuiabá ficou a cargo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, com um efetivo de mais de 60 homens, que permaneceu espalhado por todo o prédio, inclusive com atiradores de elite posicionados em diversos pontos. Desta vez, a PM decidiu optar pelo reforço do helicóptero, que acompanhou a entrada e a saída do comboio no fórum.
Arcanjo chegou algemado à sala de audiência, utilizando colete a prova de balas. Ele vestia roupas próprias, calça de brim e camiseta pólo, e calçava tênis. Manteve-se aparentemente tranqüilo durante todo o tempo e despediu-se de todos os presentes ao final da audiência, depois de ser novamente algemado.
O acusado não quis sequer ouvir as perguntas que a juíza Maria Aparecida Ferreira Fago tinha a fazer. Simplesmente ratificou seus depoimentos. “Ratifico o depoimento que prestei na Corregedoria da Polícia, onde me perguntaram se eu era o mandante e expliquei que não tinha o porque, tudo certinho”, comentou o réu com a juíza, depois de certificar-se sobre quais seriam as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público.
“Ele foi inquirido naquela ocasião pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo representante do Ministério Público sobre a condição de mandante do homicídio. De lá para cá, nada mudou. Ele esteve fora e hoje ainda responde na condição de mandante, sobre os mesmo fatos de que já falou em 2002. Por isso, não há prejuízo nenhum para ele confirmar aqueles fatos, até por uma questão de economia processual”, avaliou o advogado de Arcanjo, Zaid Arbid.
Toda a audiência de interrogatório durou 50 minutos. Além da magistrada e seus auxiliares, tiveram acesso permitido à sala apenas a imprensa, com restrição à produção de imagens, alguns estagiários de Direito e familiares da vítima, além de 10 policiais militares. “Esta é uma audiência que muitas pessoas queriam assistir. Por isso, tive que restringir o acesso para que não houvesse tumulto, e não permitir imagem, por uma questão de segurança”, explicou Maria Aparecida Fago.
A intervenção do advogado assistente de acusação, Clovis Sayhone, foi a única que ocorreu durante toda a audiência, além das considerações apresentadas pela defesa, já que o representante do MP, o promotor João Augusto Veras Gadelha, manteve-se calado.
Sayhone pediu à magistrada que Arcanjo respondesse na audiência se tinha alguma observação ou restrição sobre as testemunhas arroladas pela acusação, ato que poderia ser feito dentro de três dias, conforme prazo que a juíza concedeu à defesa para se manifestar sobre qualquer matéria relevante até a fase de instrução do processo. Neste momento, os dois advogados, defesa e acusação, tiveram um desentendimento, apaziguado pelo próprio réu, que se referiu ao advogado de acusação diretamente pelo nome, dizendo que não havia necessidade de discussão. “Calma, isso não vai levar a lugar algum”, disse Arcanjo ao advogado.
Sobre a possibilidade do bicheiro depor no decorrer do processo, a juíza deixou claro que isso poderá acontecer a qualquer momento, por vontade própria ou por decisão da própria magistrada, se encontrar alguma relevância para um novo depoimento. Arcanjo participará, segundo seu advogado, da audiência de inquirição das testemunhas de acusação do mesmo processo, agendada para sexta-feira, às 14 horas, na 12ª Vara Criminal.
SEGURANÇA – Todo o esquema de segurança para o translado e a permanência de Arcanjo no fórum de Cuiabá ficou a cargo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, com um efetivo de mais de 60 homens, que permaneceu espalhado por todo o prédio, inclusive com atiradores de elite posicionados em diversos pontos. Desta vez, a PM decidiu optar pelo reforço do helicóptero, que acompanhou a entrada e a saída do comboio no fórum.
Arcanjo chegou algemado à sala de audiência, utilizando colete a prova de balas. Ele vestia roupas próprias, calça de brim e camiseta pólo, e calçava tênis. Manteve-se aparentemente tranqüilo durante todo o tempo e despediu-se de todos os presentes ao final da audiência, depois de ser novamente algemado.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311201/visualizar/
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