Repórter News - reporternews.com.br
Soja: Agrenco inaugura unidade de compra de grãos no Maranhão
São Paulo, 17 - O grupo franco-brasileiro Agrenco, especializado em logística, armazenagem e distribuição de grãos, inaugurou sua primeira unidade de compra de soja ("originação") no Norte do Brasil, em Balsas, no Maranhão. A empresa aposta no aumento da oferta da oleaginosa na região e investiu US$ 6 milhões entre financiamento da produção, transporte e armazenagem.
Outros R$ 30 milhões (US$ 14 milhões) foram aplicados em mais quatro unidades de "originação" de soja no Mato Grosso, estado responsável por 60% do grão comprado pela empresa. As instalações foram inauguradas em fevereiro. O modelo de "originação" da Agrenco envolve desde o financiamento da produção e acompanhamento das lavouras até o embarque e a distribuição.
A unidade de Balsas vai gerenciar as operações da companhia em três Estados: Maranhão, Tocantins e Piauí. O grão será exportado pelo chamado Corredor Norte, com movimentação pela Estrada de Ferro Carajás, da Companhia Vale do Rio Doce, até o porto de Ponta da Madeira, em São Luís. A Agrenco construiu uma estrutura no terminal portuário com capacidade para armazenar 60 mil toneladas de soja e fechou contratos com 70 produtores da região. No primeiro ano o grupo pretende movimentar 300 mil toneladas pelo corredor.
O chefe de operações da Agrenco no Brasil, Augusto Pires, enumera duas razões para o investimento na região. "O ritmo de crescimento da produção de soja no norte do País tem sido de 30% ao ano enquanto em outros estados a oferta está estabilizada. No Mato Grosso a produção ainda cresce cerca de 10% ao ano", afirma. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, os três estados do norte deverão colher 2,3 milhões de toneladas de soja na safra 2005/06. O maior produtor é o Maranhão, com 972,4 mil toneladas, seguido pelo Tocantins (752,1 mil t) e Piauí (548 mil t).
Segundo motivo: o Norte brasileiro está mais próximo do mercado consumidor, quatro dias menos no transporte por navio com relação ao Sul, o que reduz os gastos com o transporte entre 5% e 8%. "Em se tratando de frete é uma redução significativa", explica o executivo.
Atualmente, 60% da soja originada pela empresa é produzida no Mato Grosso, 40% no Mato Grosso do Sul e Paraná. Nos próximos três anos essa relação passará a 55% no Mato Grosso, 35% no Mato Grosso do Sul e Paraná e 10% no Maranhão/Piauí/Tocantins.
As quatro novas unidades do Mato Grosso, também inauguradas em fevereiro, vão adicionar de 200 mil a 250 mil toneladas de soja ao volume atual de 1,9 milhão de toneladas captadas dos produtores.
Em 2005, a empresa comprou de produtores 3,5 milhões de toneladas de soja. O produto é embarcado São Francisco do Sul (SC), Paranaguá (PR), Santos (SP) e, agora, Ponta da Madeira (MA). O carro-chefe da empresa é uma soja diferenciada com maior teor de óleo, mais cor, não transgênica, pela qual o cliente paga entre US$ 5 e US$ 12 mais por tonelada, segundo Pires.
A Agrenco faturou US$ 940 milhões em 2005 e espera fechar 2006 com faturamento de US$ 1,6 bilhão, metade gerado pelas operações no Brasil.
Outros R$ 30 milhões (US$ 14 milhões) foram aplicados em mais quatro unidades de "originação" de soja no Mato Grosso, estado responsável por 60% do grão comprado pela empresa. As instalações foram inauguradas em fevereiro. O modelo de "originação" da Agrenco envolve desde o financiamento da produção e acompanhamento das lavouras até o embarque e a distribuição.
A unidade de Balsas vai gerenciar as operações da companhia em três Estados: Maranhão, Tocantins e Piauí. O grão será exportado pelo chamado Corredor Norte, com movimentação pela Estrada de Ferro Carajás, da Companhia Vale do Rio Doce, até o porto de Ponta da Madeira, em São Luís. A Agrenco construiu uma estrutura no terminal portuário com capacidade para armazenar 60 mil toneladas de soja e fechou contratos com 70 produtores da região. No primeiro ano o grupo pretende movimentar 300 mil toneladas pelo corredor.
O chefe de operações da Agrenco no Brasil, Augusto Pires, enumera duas razões para o investimento na região. "O ritmo de crescimento da produção de soja no norte do País tem sido de 30% ao ano enquanto em outros estados a oferta está estabilizada. No Mato Grosso a produção ainda cresce cerca de 10% ao ano", afirma. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, os três estados do norte deverão colher 2,3 milhões de toneladas de soja na safra 2005/06. O maior produtor é o Maranhão, com 972,4 mil toneladas, seguido pelo Tocantins (752,1 mil t) e Piauí (548 mil t).
Segundo motivo: o Norte brasileiro está mais próximo do mercado consumidor, quatro dias menos no transporte por navio com relação ao Sul, o que reduz os gastos com o transporte entre 5% e 8%. "Em se tratando de frete é uma redução significativa", explica o executivo.
Atualmente, 60% da soja originada pela empresa é produzida no Mato Grosso, 40% no Mato Grosso do Sul e Paraná. Nos próximos três anos essa relação passará a 55% no Mato Grosso, 35% no Mato Grosso do Sul e Paraná e 10% no Maranhão/Piauí/Tocantins.
As quatro novas unidades do Mato Grosso, também inauguradas em fevereiro, vão adicionar de 200 mil a 250 mil toneladas de soja ao volume atual de 1,9 milhão de toneladas captadas dos produtores.
Em 2005, a empresa comprou de produtores 3,5 milhões de toneladas de soja. O produto é embarcado São Francisco do Sul (SC), Paranaguá (PR), Santos (SP) e, agora, Ponta da Madeira (MA). O carro-chefe da empresa é uma soja diferenciada com maior teor de óleo, mais cor, não transgênica, pela qual o cliente paga entre US$ 5 e US$ 12 mais por tonelada, segundo Pires.
A Agrenco faturou US$ 940 milhões em 2005 e espera fechar 2006 com faturamento de US$ 1,6 bilhão, metade gerado pelas operações no Brasil.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311203/visualizar/
Comentários