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Nacional
Segunda - 20 de Março de 2006 às 19:30

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SÃO PAULO - A 19.ª Bienal Internacional do Livro fechou suas portas no domingo à noite com a marca de 811 mil visitantes, ultrapassando ligeiramente as expectativas dos organizadores, que era de 800 mil pessoas. Algumas editoras anunciaram aumento nas vendas, tanto em relação à bienal do Rio do ano passado como à paulistana de 2004. Uma das explicações para o bom rendimento foi a presença maciça do público infanto-juvenil. Nas vendas eles também foram responsáveis por grandes marcos, como o do livro Fala Sério, Professor!, da escritora Thalita Rebouças, autora do Fala Sério Mãe, que vendeu 4 mil exemplares em quatro dias.

A Melhoramentos, editora de Ziraldo, um dos autores best seller do universo infantil, com as histórias de seu personagem, o Menino Maluquinho, vendeu só no primeiro sábado do evento 20% mais do que na Bienal do ano passado, segundo o diretor Breno Lerner.

A editora Record que vendeu uma média de 17 mil exemplares por dia atingiu a marca de 40 mil livro vendidos no último Sábado. Já a editora Senac, apesar do objetivo de participar institucionalmente, apresentou um crescimento nas vendas de 42,5% em relação ao ano de passado, na Bienal do Rio, e de 37,3% em relação à última edição em São Paulo.

A ausência de vedetes internacionais foi perfeitamente compensada por escritores brasileiros. No sábado, o Salão de Idéias reuniu de improviso as grandes damas da literatura, Nélida Piñon e Lygia Fagundes Telles, que se reencontraram na noite de domingo. “O importante é não ter medo de inovar”, disse Nélida a uma platéia deleitada. A preparação agora é para a feira carioca que, segundo comentários, também deverá ser em outra data, provavelmente em setembro de 2007.

Os organizadores divulgaram dados de pesquisa realizada pela DataCultura Estatísticas e Pesquisas Culturais, com universo de mil pessoas, revelando que 86% dos visitantes da Bienal avaliaram positivamente o evento. Dentre os entrevistados, 77% fizeram compras no pavilhão, sendo que 67% levaram de um a cinco livros e 63% gastaram até R$ 100,00.

Colaborou Ubiratan Brasil





Fonte: Agência Estado

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