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‘Operação Rio Pardo’ provoca caos na economia de Colniza
Por conta dos enormes transtornos provocados pela ‘Operação Rio Pardo’, desencadeada pela Polícia Federal em 29 de novembro de 2005, com objetivo de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Mato Grosso a pedido do Ministério Público Federal no município de Colniza, a Câmara de Vereadores instalou Comissão Especial de Investigação (CEI) para corrigir falhas, dirimir dúvidas, e restabelecer a justiça.
Os membros da comissão investigadora estiveram protocolando nesta sexta-feira (17/03) junto ao Poder Legislativo de Mato Grosso, através de seu primeiro-secretário, deputado José Riva (PP), pedido de auxilio no sentido de ampliar as discussões sobre o tema. Pela proposta: abertura de CPI no âmbito estadual.
Finalizado relatório (previsão de conclusão: quinze dias) a CEI enviará todos os levantamentos e os disponibilizará à Assembléia. Conforme a relatora, vereadora Valéria Vanessa Figueiredo (sem partido), nesta primeira fase de levantamentos ou pré-relatório foram colhidos documentos, mapas, e feito cruzamentos de informações seguindo os depoimentos colhidos de fazendeiros e moradores pioneiros.
Indagada se estes subsídios seriam o bastante para provar a idoneidade dos acusados ela disse que: “Tudo indica que a área não era fonte de riqueza ilícita, como foram tratados alguns fazendeiros da cidade de Colniza”, considera.
O vereador Helinho Mendes (sem partido), secretário-geral da CEI afirmou que as noticias dando conta que empresas madeireiras promoveram genocídio de índios para conseguirem explorar a área, não passou de boataria. “Não sei como conseguiram plantar este tipo de conversa. Moro a dez anos em Colniza e estou muito descontente com a situação. Isso é boato”, afirma.
Sem querer detalhar os pormenores o presidente da comissão, vereador João Batista Pereira - “o Jota” (PMDB), se limitou apenas a informar que o relatório aponta para injustiças e arbitrariedades. “Neste momento necessitamos de apoio de lideranças estaduais, pois a cidade de Colniza parou. A economia foi á estaca zero e a dignidade de seus moradores foi maculada. Muita injustiça e arbitrariedades cometidas”, argumenta.
Com o desencadeamento da “Operação Rio Pardo” o caos sócio-econômico se instalou de forma rude e sem precendentes, não bastassem as dificuldades de rotina. Colniza, distante 1.191 km a Noroeste de Mato Grosso registra falta de perspectiva de crescimento. A escala do desemprego ultrapassou a marca de cinco mil postos de trabalho, empresas fechadas e famílias seguindo para outras localidades a procura de sobrevivência.
“Injustiça e arbitrariedade num misto de descaso e abandono com falsa acusação de grilagem de terras e genocídio de índios. Este é o panorama deixado pela operação policial, num evidente movimento de desestabilidade do município”, disse Riva, parlamentar municipalista e emenda: “Não podemos nos calar diante de tamanha insensatez. Pelo relatado podemos afirmar que houve prejulgamento, coisa que abobinamos. Temos que encontrar meios para restabelecer a ordem”, finaliza.
Segundo Riva, depois de concluído o relatório é que será definida a estratégia no sentido de reaver as perdas provocadas em Colniza.
Os membros da comissão investigadora estiveram protocolando nesta sexta-feira (17/03) junto ao Poder Legislativo de Mato Grosso, através de seu primeiro-secretário, deputado José Riva (PP), pedido de auxilio no sentido de ampliar as discussões sobre o tema. Pela proposta: abertura de CPI no âmbito estadual.
Finalizado relatório (previsão de conclusão: quinze dias) a CEI enviará todos os levantamentos e os disponibilizará à Assembléia. Conforme a relatora, vereadora Valéria Vanessa Figueiredo (sem partido), nesta primeira fase de levantamentos ou pré-relatório foram colhidos documentos, mapas, e feito cruzamentos de informações seguindo os depoimentos colhidos de fazendeiros e moradores pioneiros.
Indagada se estes subsídios seriam o bastante para provar a idoneidade dos acusados ela disse que: “Tudo indica que a área não era fonte de riqueza ilícita, como foram tratados alguns fazendeiros da cidade de Colniza”, considera.
O vereador Helinho Mendes (sem partido), secretário-geral da CEI afirmou que as noticias dando conta que empresas madeireiras promoveram genocídio de índios para conseguirem explorar a área, não passou de boataria. “Não sei como conseguiram plantar este tipo de conversa. Moro a dez anos em Colniza e estou muito descontente com a situação. Isso é boato”, afirma.
Sem querer detalhar os pormenores o presidente da comissão, vereador João Batista Pereira - “o Jota” (PMDB), se limitou apenas a informar que o relatório aponta para injustiças e arbitrariedades. “Neste momento necessitamos de apoio de lideranças estaduais, pois a cidade de Colniza parou. A economia foi á estaca zero e a dignidade de seus moradores foi maculada. Muita injustiça e arbitrariedades cometidas”, argumenta.
Com o desencadeamento da “Operação Rio Pardo” o caos sócio-econômico se instalou de forma rude e sem precendentes, não bastassem as dificuldades de rotina. Colniza, distante 1.191 km a Noroeste de Mato Grosso registra falta de perspectiva de crescimento. A escala do desemprego ultrapassou a marca de cinco mil postos de trabalho, empresas fechadas e famílias seguindo para outras localidades a procura de sobrevivência.
“Injustiça e arbitrariedade num misto de descaso e abandono com falsa acusação de grilagem de terras e genocídio de índios. Este é o panorama deixado pela operação policial, num evidente movimento de desestabilidade do município”, disse Riva, parlamentar municipalista e emenda: “Não podemos nos calar diante de tamanha insensatez. Pelo relatado podemos afirmar que houve prejulgamento, coisa que abobinamos. Temos que encontrar meios para restabelecer a ordem”, finaliza.
Segundo Riva, depois de concluído o relatório é que será definida a estratégia no sentido de reaver as perdas provocadas em Colniza.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311365/visualizar/
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